quarta-feira, 13 de março de 2013

LOGRO OU UMA APOSTA FALHADA?

Era um tal derramar benesses por todos os poros: as quotas leiteiras, o alcatrão das estradas, as ajudas à agricultura. Até o gasóleo, mesmo para quem não possuía qualquer tipo de máquina agricola, vinha de mão-beijada, isto a par das reformas chorudas e mil e uma panaceias batisadas com nomes pomposos como FEDER e quejandos. Por outro lado, surgia na ordem do dia o grito de Ipiranga: arrancar vinhas, oliveiras, e tudo o que interessasse ou constituisse empecilho ao arbitrio dos seus dignos proponentes, isto em nome de mais clientelas e talvez menos concorrências, a não ser que viessm da Ásia, da China ou do Magreb. E assim estamos: todos tesos. Ainda quem produz Mercedes, ou coisinhas assim baratas, nesta velha Europa de Hitlers e Mussolinis, safa-se. Os outros, como nós, que nem sequer bacalhau temos, embora sendo os maiores comedores, andamos de pernas para o ar. Isto para não dizer um vicentino, em que nós portugue3ses, somos tão bons... E eficientes...

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