Como mero contador de histórias, sou levado a pensar, que a vida é uma simples história por contar. Ou uma história simples, mal contada, sem lhe ser assegurada uma finalidade, e uma contribuição tácita para tal.
Entre magia, utopia, sonho e realidade, ela (a vida), é o tempo que passa e o que passou, o que há-de vir, e não veio, a realidade e o mito, recriados a partir do Nada.
É o amor que se viveu e que se perdeu. O que existiu e não vai existir mais. A saudade e a dor, que se avolumam e crescem, sem parar e sem passar.
É o tudo e o nada, que o tempo construiu e destruiu. É o agora e o antes, o que virá e será, e o que não chegou e chegará nunca.
É a história nunca começada e nunca acabada. É o fim e o principio, sem ter principio e sem ter fim. É a macabra morte a destruir, aquilo que nunca chegou a ser - a vida.
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