Olga Lysaya, professora do Conservatório, da cidade da
Horta, ia tangendo o velho órgão de tubos da igreja Matriz, enchendo o vetusto
templo, com o quarto andamento da Pastoral para órgão, de Yonson Sebastian
Bach.
Era noite de Natal e celebrava-se a Eucaristia, vulgarmente
chamada "Missa do Galo", um evento que me trazia recordações de outros tempos,
de outros natais, e a suavidade de uma infância, há muito deixada para trás,
perfume resguardado nos recônditos da alma, que extravasam em certos dias,
e em certos natais, tendo como suporte, a recordação da família, reunida à volta
da lareira, e a alegria inocente da prenda, ali na chaminé, enegrecida da
fuligem, exalando o acre-doce das lenhas verdes de pinho e acácia, misturadas no
"fumeiro" das morcelas e linguiças, que o pequeno e rotundo suíno, (miraculoso
mealheiro no tempo), havia reservado para aquele e outros dias festivos.
Era essa visão longínqua, que me mantinha preso à doçura da infância, e a todo
um mundo de inocência e virtudes, de proporções muito vincadas e eternas.
Pela mente, flutuavam as fantasmagorias de um tempo perdido,
retido nos escaninhos do peito: via-me caminhando na lonjura da vida, pela mão
da pessoa que então mais amava, minha Mãe, ambos curvados na força do vento, a
caminho da igreja. E pelas ruelas estreitas, sentia os mesmos aromas de
santidade, que àquela hora as pessoas recolhiam na alma, vindos das travessas
circundantes, fazendo daquela noite, o meu sonho da Natal: era um veleiro,
enxergado lá muito ao longe, ao passar pelo "portinho" da Calheta de Pêro de
Teive, o "Crioula", como singelamente me haviam informado, tão pequenino e
rasante nas águas, que me fazia cismar, como seria possível haver vida,
ali dentro. Era a suavidade de um intenso aroma de ananás, vindo de um armazém
ali por perto, aguardando o embarque para terras distantes, transportando-me a
outros e novos mundos, para além daquele mar profundo e imenso. Era o sino
da torre, arrulhando na noite, a voz de um Deus, que eu temia, por saber
tudo e estar em toda a parte, e que me acompanhava nas longas caminhadas
para a escola e me ajudava nas horas difíceis, que surgiam.
Uma infância de rica pobreza, em que as trivialidades
ganhavam o peso das grandes obras. Em que o respeito pela idade, era o respeito
pelo saber e pela experiência. Em que a vida, fazia sentido, porque era
conquistada, no dia-a-dia do sonho e da adversidade.
Os últimos acordes iam-se agora extinguindo, deixando na
mente das pessoas, o flutuar de um certo desencanto, porque expugnadas da
"ambrósia" exalada daquele velho instrumento, que nos graves profundos, fazia
ainda tremar peitos e encantar almas.
Naquele ambiente, esbatido e pensabundo, fui dando conta do
que fora aquele ano: um ano triste, talvez muito igual a tantos outros, caídos
na bruma do tempo, mas sempre tão diferentes para cada pessoa, como pessoa e
como ser: as guerras recrudescendo para os lados da Jugoslávia. Um Zaire,
primitivo e tribal, fazendo do genocídio um jogo trivial, em finais do século
XX. Os atentados à bomba, na Irlanda e no Médio Oriente. A intolerância
religiosa. As seitas em holocausto, buscando a morte como alivio para as suas
vidas sem sentido. A pedofilia, um "cancro" de apetências e sexo. Os acidentes
nas estradas: a loucura da vertigem, um mundo de técnica e de ciência, ao
serviço do humano, mas em que as grandes ânsias, não encontravam respostas.
E a dor, derramada pelos quatros cantos da Terra, pousara
também em mim inesperadamente, naquilo que julgara pertencer-me: na família. A
companheira de tantos e tantos anos, partira...E uma solidão, sem medida e sem
rosto, entrara por uma porta escancarada, a mesma que se mistura à incredulidade
dos sofridos: estava só, a enfrentar só, o fim dos Invernos da vida.
Ideias difusas, sequestraram-me a alma, olhando um
mundo vazio, sem esperança, sem sequer haver lugar para sonho. E interrogações
variadas foram-me assaltando, por um ror de tempo sem resposta, fazendo-me
concluir do burlesco e sem sentido, de que se reveste a vida. Não éramos um
subproduto\\\\\\, de forças cegas, apenas animado de movimento: tínhamos direito
a um destino, nunca ao solitário esquecimento da tumba.
Estas e outras questões haviam contribuído para
que fosse levado ao convívio daquela assembleia: um evento que era afinal a
revisitação de outros t6empos, de outros natais, forjados nos tempos de criança,
da ingenuidade e da fé.
Assim entrara naquela igreja para assistir àquela
missa, referência de um necessidade ou finalidade existencial, que me tremeluzia
ni íntimo.. Essa era a referência de um passado, urdido de coisas simples,
esfumado, misto de ideias e factos, palavras, até sons, companheiros ao longo do
tempo. Enfim, um pequeno e grande que respondia ao âmago de uma fé abalada, mas
ainda porventura latente.
- Em nome do Pai, E do Filho, e do Espirito Santo
- foi em surdina dizendo o sacerdote, enquanto dava a ablução à onda de
fiéis, que num "Ámen", ecoado e sentido, lhe confirmavam a fé.
- Ide em paz, e que o Senhor vos acompanhe - rematou o
sacerdote, deixando fruir na atmosfera, de aromas e silêncios, um naco de
aliviada paz enternecida.
Rilheiras de gente, foram-se projetando para a grande
porta almofadada e os olhares cautelosos, num ritual, que a rotina aconselhava,,
dirigiam para as escadas imensas, tão grandes, quanto
gigantescas ondas, em tardes de Agosto.
Por aqui e por ali, iam-se trocando as saudações,
no vaivém da tradição e os vultos iam-se perdendo na mansidão da noite.
Vindo por perto,, chegava um agreste farfalhar de
franças, ondeando na direção do vento.
Dois arruamentos em declive, mais ou menos simétricos, projetavam-se para
o centro da pequena cidade. Instintivamente fui levado a deslizar por aquele,
que me parecia ficar visivelmente mais por perto. A Calçada, lisa e húmida,
mostrava-se escorregadia, não se compadecendo, por aquele, que àquela hora,
mais temerariamente estugasse o passo.
Uma enorme e imensa criptoméria, decapitada na
pujança da vida, trazida dos matos da Caldeira, fazia as "honras" de um
jardinzito fronteiriço, que vergada, ia deixando tremeluzir algumas
lâmpadas multicores, escapadas à gula da intempérie, e que teimavam ainda
em dar o seu sinal de vida, derramando riachos irisados, numa velha
parede, que por ali ainda havia.
E as pessoas iam-se dispersando na quieta
pachorrência dos silêncios da noite.
Passava agora por um Largo, que ostentava a nome de um
dos mais ilustrados políticos do século XIX, nascido ali perto, numa ruela
ali mais acima, e que merecera, não só as honras do monarca D Luís, como
de todos os escadâmes do poder na capital portuguesa - Lisboa. Seu
nome António José D´Ávila, Conde e mais tarde, Duque do reino: uma pequena
praça, ladeada pela velha casa que aboletava a policia e o sumptuoso edifício
dos CTT E lá estava ele sempre - o Duque, bem no
centro, com a sua figura circunspecta, rosto magro, escanteado, longas cãs e
escorrerem-lhe pela face, e olhar esfíngico, posto no horizonte ou no
infinito, resplandecente no verdete do bronze, a imprimir-lhe um ar de eterno
mensageiro. Na mão, na sua mão direita, bem à altura da cintura, delicadamente
enrolado, exibia-se a chancela régia, no decreto que dera, à então vila da
Horta, a alforria de cidade, fazendo dela, a terceira no arquipélago, feito que
lhe valera o perpetuar do nome, nos anais da história da terra. Personalidade
multifacetada de homem e de político, atingira no seu tempo as honrarias que
todo o homem pode desejar, tendo percorrido e por vezes diversas todos os
escadámes do poder.
Homem interessante que nunca enjeitara a sua origem
humilde, fazendo mesmo relembrar aos menos conhecedores ou bajuladores,
principalmente adversários políticos, quando ou a quem,a ocasião aconselhava. Em
determinado encontro palaciano, ter-se-á mesmo apresentado como, "Duque
D´Avila e Bolama," mui digno filho de uma lavadeira e de um sapateiro,
afinal uma personalidade para quem os "alcatruzes" do poder nunca fizeram
olvidar a terra, nem a modesta casa em que viera ao mundo, numa ruela
estreita, para os lados de um velho convento carmelita, convertido mais
tarde em aquartelamento militar, após a implantação da República. O seu
fulgurante percurso terá sido talvez e apenas, "manchado",, por um incidente
literário, liderado por outro seu patrício açoriano, , de nome Antero de
Quental, , que na ousadia dos verdes anos, imbuído de ideais universalistas, se
terá oposto ao "status" literário do tempo em Portugal, período em que o Duque
detinha o mais alto cargo da hierarquia do Estado no tempo.
Na sua dimensão de homem,
mais do que na de político, não terá sido diminuído. E pelo desassombro,
pelas origens humildes, pelo amor acrisolado à terra, era credor da minha
inteira admiração.
E num relance fui dando conta da diferençados
comportamentos entre os publícolas do tempo, e dos que agora andavam na ribalta,
do seu prestigio, da sua abnegação, do seu servir os propósitos da terra. E do
proverbial marasmo, com que se costumava rotular a vida nas ilhas e as
suas gentes, que sem deixar de ter algum foro, contrariava grandes eventos
e grandes vultos, que em momentos cruciais da nação portuguesa,
surgiram como continuadores de uma gesta nascida havia muitos anos.
Senti-me reconhecido com a atitude de uma edilidade, que um século após o
seu nascimento, ter-lhe testemunhado algum apreço. pelo que fez, e lamentei
a hipocrisia, que em muitos casos, a morte vai escamoteando: é-se digno, bom,
humanista, quando a luz se extingue. Por vezes. sendo o quanto baste. Quantos o
mereceram? Quantos o merecem?
QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
AS ELEIÇÕES
Se dúvidas haviam, àcerca de politicas e de politios, das suas decisões, da sua consciência, do seu sentido de Estado e do seu oportunismo, (e não me venham, com o (é democrático e que a democracia, tudo permite e tudo aceita), revejam a votação na AR para este Orçamento, o Orçamento de Estado para 2021. O Bloco de Esquerda, que quando se iniciou o regime democratico e se formou em Partido, nem aceitava sequer (e bem à semelhança de outros Partidos que se encapotaram, e que agora teem representantes, bem escarrapachados e a ganhar e bem), na Comunidade Europeia, como uma alternativa democrática, aos destinos da Europa, agora nesta votação, votou contra o orçamento, lado a lado, vejam só, com toda a direita e extrema direita portugues(uma nuance ou uma aberração que a democracia devia dispensar e que está a surgir em força e por todo o lado na Europ. Numa altura em que o país está de tanga, de rastos, economica e financeiramente, que se vê a braços, com uma pandemia mundial, sem fim ainda à vista, isto a que se assiste, é no minimo uma vergonha. Quem tinha dúvidas, deixou de as ter. Em politica o vale tudo, é uma realidade.
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Viver mais e melhor
Ao homem, dois imensos desafios se lhe apresentam no futuro. O primeiro: diz respeito à sua própria sobrevivência, que de forma natural e apoiando-se na própria Natureza, conseguiu até aqui e conseguirá no futuro, recorrendo, a inteligência, à ciência e ao bom senso.
O segundo, prende-se com a permanência, no espaço que a ele foi confinado - a Terra.
Ambos estarão sempre ligados sempre à ciência e à aventura espacial, ao descobrimento dos inimigos biológicos, e à interação e ao estudo dos processos degenerativos que o tempo vai gerando. O ser humano, precisa de avançar com processos, que lhe permitam viver mais, para lhe justificar, a grandeza que o rodeia e que possui.
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O segundo, prende-se com a permanência, no espaço que a ele foi confinado - a Terra.
Ambos estarão sempre ligados sempre à ciência e à aventura espacial, ao descobrimento dos inimigos biológicos, e à interação e ao estudo dos processos degenerativos que o tempo vai gerando. O ser humano, precisa de avançar com processos, que lhe permitam viver mais, para lhe justificar, a grandeza que o rodeia e que possui.
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sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Mata, mata, mata!
O Tempo foi fugindo, passando, perpassando, foi mesmo ultrapassando, tudo e todos, até a si próprio. As telecomunicações, foram-lhe puxando as rédeas, às vezes as orelhas, foram-lhe "adoçando o bico"; foram-lhe dando, o de que ele não tinha conhecimento, pelo que estava fazendo, em toda a parte, em qualquer parte, em qualquer hora e em qualquer lugar.
A mensagem, transmitida à letra e à palavra, por um aparelho frugal aparelho que lhe chamavam "chave Morse", passamos, à imagem, à fotografia, ao video, tudo isso com requintes de malvadez, a um "dejas vue", que não impressiona, nem ajuda ninguém, que se quedou por isso mesmo, como se nada mais houvesse para descobrir ou adicionar. E eis que um malfadado e pequeno virus, o cod19, insignificante, surge e quase imoral, vai matando por este espaço a que deram nome Terra, vai matando, velhos, idosos, novos, e até jovens e crianças. E aparecem os descobridores das Americas, em busca de vacinas, de dinheiro, de fama, mas o Tempo, o tal que tudo faz e tudo desfaz, vai-se rindo a bandeiras despregadas: nada. E vem aí uma segunda vaga, dizem os sábios.... Mata, mata, mata, diria um treinador de futebol em fim de época ou de Liga. Mas a única realidade: é que ainda não há vacinas. E o Tal virus, mata, mata, mata...
Os "Costa" e os "Anti-Costa"
É assunto, que não me suscita o interesse suficiente, para perder uns minuto, a escrever sobre o tema.
Na essência, o que se passou, com o COSTA, PM, FOI SER ATACADO COM TODA A VEEMENCIA, PORQUE NÃO, PAIXÃO (?), pela simplérrima e "execranda" razão, de ser um "doente" do Benfica como milhares ou milhões. Podia ser do Porto ou do Sporting. Ou até do Santa Clara, o que não faz muita diferença e que, derrotou o Benfica em sua casa há bem pouco tempo. E isto para dizer o quê? Que não se pode fazer parte de uma lista, lista esta que tem membros da actual direccão? QUE o PM como cidadão NÃO PODE, EM DEMOCRACIA, EXPRESSAR A SUA LIVRE VONTADE, em relação a um Clube, a um dirigente, um grupo, nem sequer ao grupo de futebol da sua paixão? Se calhar, da sua infância? Daquele que o faz gritar, nos Estádios e fora deles? Como, a milhões de portugueses, e seres humanos, por este mundo fora?
Detesto o futebol exactamente por isso, embora reconhecendo-lhe quase a necssidade de existir. Mas não deixo de entender, ao ir mais fundo, que o futebol é uma alienação, como outra qualquer, não deixando de fora a própria opção politica, toda ela uma paixão, por vezes concorrente. O que está em causa, é o entendimento da palavra "democracia". Haverá Democracia em Portugal? Há para umas coisas, e não para outras. Ou vamos acabar com a paixão do futebol, ou com a Democracia?
Por mim acbava com ambos, quando gerem situações de perda de liberdade. Mas nunca, com a Democracia...
E isto neste momnento, resume-se apenas, aos Costas e aos anti-Costas...Ou haverá mais? Não falo de corrupção, porque isto é algo tão generalizado, que é bom não escavar muito...Desde o ajeitar de um empregzito, ao dar uma "dentada", nos bancos que depois temos todos que pagar...
terça-feira, 1 de setembro de 2020
A Vida
A vida, segundo a sabedoria antiga, é apenas, e não mais, do que uma "passagem".
Sem querer encarnar grandes filósofos, nem seque ser o grande oráculo de Delfos, permito-me acrescentar-lhe ums palavras:
que são: "uma passagem, acompanhada e sentenciada, pela mão do Tempo, do Espaço e da Sorte".
Aos caros amigos e leitores do face e de outros que tais, deixo-lhes o trabalho, a pertinencia e a pachorra, não da solução, mas da interpretação dessas mesmas palavras...
terça-feira, 16 de junho de 2020
O PENSAMENTO E A ESCRITA DE HUMBERTO VICTOR MOURA - QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS: VIVER: VERDADE OU MENTIRA?
O PENSAMENTO E A ESCRITA DE HUMBERTO VICTOR MOURA - QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS: VIVER: VERDADE OU MENTIRA?: O grande e talvez maior problema, com que se debate o ser humano ao atravessar a sua história, concomitantemente, com o de toda a vida q...
domingo, 17 de maio de 2020
RECORDAR É VIVER - OS ANOS SESSENTA E A SUA GERAÇÃO
Uma das mais notáveis gerações, alguma vez vistas e sentidas no
planeta, terá sido a "geração de sessenta", nascida entre as duas grandes
guerras mundiais, (1914-1918, 1939-1945), a Segunda, que terá ocasionado e
feito, mais de sessenta milhões de mortes, e que arrasou toda a Europa e
grande parte do mundo.
Foi no pós guerra dessa última, que terão provavelmente acontecido as maiores transformações algumas vez vistas e sentidas no planeta, em todas as áreas da vivencia humana, quer cultural, cientifica, económica, social, religiosa, quer nos conceitos de liberdade, de igualdade, de fraternidade, de luta por ideais, cívicos, políticos e religiosos, até nas vastas áreas do conhecimento e do pensamento. Um mundo novo e um novo mundo, de reivindicação, de criatividade, de esperança surgiu então da tenacidade dessa geração, feito todo ele através da contestação, na escrita, na arte, nos órgãos de informação
Uma geração, que muito nos deu, e que estará a desaparecer e a morrer, acabando finalmente, às mãos deste execrando vírus.
Humildemente e porque também dela fiz parte, na rebeldia, na prontidão, na contestação das minhas palavras e dos meus escritos, e mais, no acolhimento dos seus fins e propósitos, curvo-me perante a memória dessa gente, e evolvo-os num abraço e num adeus de agradecimento e segredo-lhes um bem haja para sempre.
Foi no pós guerra dessa última, que terão provavelmente acontecido as maiores transformações algumas vez vistas e sentidas no planeta, em todas as áreas da vivencia humana, quer cultural, cientifica, económica, social, religiosa, quer nos conceitos de liberdade, de igualdade, de fraternidade, de luta por ideais, cívicos, políticos e religiosos, até nas vastas áreas do conhecimento e do pensamento. Um mundo novo e um novo mundo, de reivindicação, de criatividade, de esperança surgiu então da tenacidade dessa geração, feito todo ele através da contestação, na escrita, na arte, nos órgãos de informação
Uma geração, que muito nos deu, e que estará a desaparecer e a morrer, acabando finalmente, às mãos deste execrando vírus.
Humildemente e porque também dela fiz parte, na rebeldia, na prontidão, na contestação das minhas palavras e dos meus escritos, e mais, no acolhimento dos seus fins e propósitos, curvo-me perante a memória dessa gente, e evolvo-os num abraço e num adeus de agradecimento e segredo-lhes um bem haja para sempre.
quarta-feira, 13 de maio de 2020
O FIM E O PRINCIPIO. OU A FINALIDADE E O COMEÇO
O homem, mamífero supostamente pensante, foi, ao longo da sua recente evolução, caminhando solitariamente, por dificuldades muitas e adaptações mil, desvinculando-se da Natureza na medida dos seus desejos, tentando mesmo assim, descobrir e desvendar, a sua própria utilidade e identidade, num conjunto de dimensões, incomparavelmente superiores às suas, mesmo impensáveis, àquelas, à sua relativamente limitada capacidade, tentando, sobretudo sobreviver, sem descobrir, entender ou tentar entender, a sua permanência errática por milhões de sois e espaços, como se de um asteroide ou outro fragmento cósmico fosse ou decidisse do seu nascimento e fim.
Num palavra: nasce, cresce, vive e morre, uma filosofia de vida que ele conhece pela experiencia, e nada mais. O que é pouco explicativo e pouco em grandeza.
Perante a magia que é essa própria vida, seja ela humana, seja ela outra, há como que uma certa incongruência no ciclo, que nos deixa pensativo, a digerir, que não estará tudo "bem feito" não correspondendo à magia que ela é. Ou que o "bem feito", convencional, traduz nuances, que a razão desconhece Há que avançar mais, muito mais. O próprio Tempo, tal como o Espaço, uma dimensão que nos comanda, nos limita, nos empobrece, e nos remete para o impossível, que a inteligência deve recusar.
Precisamos de viver mais, investigar mais, saber mais, para fazer mais...
Num palavra: nasce, cresce, vive e morre, uma filosofia de vida que ele conhece pela experiencia, e nada mais. O que é pouco explicativo e pouco em grandeza.
Perante a magia que é essa própria vida, seja ela humana, seja ela outra, há como que uma certa incongruência no ciclo, que nos deixa pensativo, a digerir, que não estará tudo "bem feito" não correspondendo à magia que ela é. Ou que o "bem feito", convencional, traduz nuances, que a razão desconhece Há que avançar mais, muito mais. O próprio Tempo, tal como o Espaço, uma dimensão que nos comanda, nos limita, nos empobrece, e nos remete para o impossível, que a inteligência deve recusar.
Precisamos de viver mais, investigar mais, saber mais, para fazer mais...
domingo, 3 de maio de 2020
Estamos a aproximar-nos vertiginosamente do caos. Esta a nossa posição de humanos, habitantes do famigerado planeta Terra, no tempo que passa - século XXI e seguintes...Isto é, a continuarmos assim, pode até, nem haver seguintes...
Surgiu agora, algo pouco expectável: uma epedemia, que em pouco, se tornou pandemia. Um in(significante) vírus, da familia dos Coronos, mais concretamente, - o covid 19 -, que se espalhou pelo mundo inteiro, (o dito civilizado), vindo algures de uma provincia chinesa de forma confusa e mal esclarecida, e que se alastrou ao mundo, semeando morte e terror. São já muitos os milhares de mortos, mais do que os provocados pela guerra do Vietname, aos americanos.
E é ver o comportamento das pessoas, perante o flagelo da morte, não só o da morte, mas o das medidas decretadas, umas necessárias, outras controvérsas ou assim-assim, algo que ninguém queria e que ninguém quer: isolamento, e mais isolamento. E o mundo parou. E o mundo deixou de se abraçar e beijar. E o mundo deixou de se despedir dos seus mais queridos: dos familiares, dos amigos, dos conhecidos, dos mortos os que até há bem pouco, ainda eram vivos. E os gritos surgem de todo o lado. E as ruinas, e as falências. E ninguém sabe ao certo, o que fazer e dizer. Porque surgem os "chicos espertos", vindos de todo o lado; os oportuinistas, os "doentios", os fanáticos. Os que não querem cumprir, porque "sabem muito", ou se julgam acima de todos e da lei. Uma desgraça...
E vêem-se os "comemoradores" compulsivos: dos 25 de Abril; dos 1 de Maio e de outras bizarrias, com gente a morrer por todos os lados. E há outros, a reclamar: "também temos direito à reunião ou à bagunça", as próprias religiões não se furtam ao "Jazz Band".... Então porque não o arraial? A missa; e os festejos de Verão, que são tradição? E se tu fazes ou fizeste, também eu posso e vou fazer. Porque não?
A democracia o que é? É isto... Fazer o que vier à cabeça...Será?
E os milhares que morrem todos os dias por todo o país, por todo o lado, e por todo o mundo? Que nem teem sequer direito ao acompanhamento pela vez derradeira? E o Costa, que concitou a minha admiração "coisa rarissima e do outro mundo", já "advertiu", que se não der certo ou der para o torto, esta mudança, de emergência, para calamidade, menos gravosa e mais amena do que a anterior, sai bem da cena e da fita: não dá, - diz ele - experimenta-se outra. Não é assim que os próprios cientistas fazem? Com as vacinas e com os medicamentos? Mais ou menos...Vamos então é aguardar e ter fé, ou
esperar pela pancada...
Surgiu agora, algo pouco expectável: uma epedemia, que em pouco, se tornou pandemia. Um in(significante) vírus, da familia dos Coronos, mais concretamente, - o covid 19 -, que se espalhou pelo mundo inteiro, (o dito civilizado), vindo algures de uma provincia chinesa de forma confusa e mal esclarecida, e que se alastrou ao mundo, semeando morte e terror. São já muitos os milhares de mortos, mais do que os provocados pela guerra do Vietname, aos americanos.
E é ver o comportamento das pessoas, perante o flagelo da morte, não só o da morte, mas o das medidas decretadas, umas necessárias, outras controvérsas ou assim-assim, algo que ninguém queria e que ninguém quer: isolamento, e mais isolamento. E o mundo parou. E o mundo deixou de se abraçar e beijar. E o mundo deixou de se despedir dos seus mais queridos: dos familiares, dos amigos, dos conhecidos, dos mortos os que até há bem pouco, ainda eram vivos. E os gritos surgem de todo o lado. E as ruinas, e as falências. E ninguém sabe ao certo, o que fazer e dizer. Porque surgem os "chicos espertos", vindos de todo o lado; os oportuinistas, os "doentios", os fanáticos. Os que não querem cumprir, porque "sabem muito", ou se julgam acima de todos e da lei. Uma desgraça...
E vêem-se os "comemoradores" compulsivos: dos 25 de Abril; dos 1 de Maio e de outras bizarrias, com gente a morrer por todos os lados. E há outros, a reclamar: "também temos direito à reunião ou à bagunça", as próprias religiões não se furtam ao "Jazz Band".... Então porque não o arraial? A missa; e os festejos de Verão, que são tradição? E se tu fazes ou fizeste, também eu posso e vou fazer. Porque não?
A democracia o que é? É isto... Fazer o que vier à cabeça...Será?
E os milhares que morrem todos os dias por todo o país, por todo o lado, e por todo o mundo? Que nem teem sequer direito ao acompanhamento pela vez derradeira? E o Costa, que concitou a minha admiração "coisa rarissima e do outro mundo", já "advertiu", que se não der certo ou der para o torto, esta mudança, de emergência, para calamidade, menos gravosa e mais amena do que a anterior, sai bem da cena e da fita: não dá, - diz ele - experimenta-se outra. Não é assim que os próprios cientistas fazem? Com as vacinas e com os medicamentos? Mais ou menos...Vamos então é aguardar e ter fé, ou
esperar pela pancada...
sábado, 25 de abril de 2020
O 25 DE ABRIL HÁ 46 ANOS
24 de Abril de 1974 - UMA NOTA - de ontem, para ser lido hoje.
Algumas pessoas, (não muitas), estavam reunidas numa sala do Hotel Faial pela 20H00 do dia 24 de Abril de 1974 e isto, porque havia sido programado o encerramento de um Curso de Relações Públicas e de outos, dirigidos pelo Dr. Taborda, professor de Relações Públicas, (e que tinha a particularidade de ser sogro do Dr. Jaime Gama), que se deslocara aos Açores, para ministrar alguns cursos intensivos, em diversas áreas. Eu era um desses alunos em Relações Públicas.
Presentes estavam também, o Governador Civil da Horta, na altura, o Dr. Sanches Branco, que fora Diretor da Alfandega e outras entidades convidadas, como o Presidente da Camara.
No que concerne ao autor desta nota, como tema, foi proposto na altura, o de um hipotético "golpe de Estado", e que competiria ao gabinete de Relações Públicas esclarecer na comunicação social.
Encetaram-se as primeiras palavras, mas eis que surge um telefonema "lá de fora" , (o "lá fora, identificava-se no tempo, com Lisboa), a que o Governador presente, o Dr. Sanches Branco, foi solicitado de imediato, a atender.
O mesmo regressou pouco depois, mas a sessão foi interrompida, alegando-se ser já tarde para a continuar.
Hoje passados que são, 46 anos, fico perplexo com tal coincidência. Isto porque nunca me perpassara minimamente pela cabeça, nem a ninguém que eu saiba, que um golpe de Estado acontecesse, embora tivesse um velado conhecimento, de que as forças armadas, (das quais eu próprio fizera parte alguns anos antes), estariam descontentes. A erosão era grande, com a Guerra do Ultramar e "ceifar" muita gente, tornara-se quiçá, impossível continuar, por várias razoes, incluindo o cansaço gerado pelos anos e pela conjuntura internacional, que se mostrara acirradamente desfavorável nos últimos tempos.
Mas acontecer, de um dia para o outro, ninguém o pensara.
Durante a noite estive trabalhando na Estação Telegráfica da Horta, (vulgo Telégrafo), que, dia e noite, assegurava as comunicações da ilha e das ilhas entre si, com o exterior, e à qual estavam ligadas as ilhas do Pico, Flores e Corvo, mais tarde S. Jorge, das 00H00 as 08H00 da manha. Uma noite (a do 25 de Abril), calma, como habitualmente, já que as Companhias Cabo gráficas, que traziam algum trafego no período da noite, devido às diferenças horarias), já tinham encerrado.
Ao sair pela manhã da Estação, atravessei a cidade como sempre, a pé pela , Rua Conselheiro de Medeiros, para o lado poente da cidade, que se mantinha adormecida e calma como sempre. Subi depois a Rua Cônsul Dabney, na qual se destacavam a "Trinity House", a sede operacional das três mais importantes estações das antigas Companhias e mais ao cimo, a Radio Naval da Horta,, (a Horta curiosamente, fora um símbolo na senda das Telecomunicações do seu tempo, até o jornal "O Telégrafo ", fora iniciado em 1893, e iniciado sob a égide das Telecomunicações e da grande invenção e avanço tecnológico nessas mesmas telecomunicações, o Telégrafo por Cabo, mais tarde "destronado" pelo " Sem fio" Wireless em inglês, e também vulgarmente chamado Rádio ou Telegrafia Sem Fios - TSF, o próprio nome o confirma,) e foi ao passar pela casa do meu velho amigo, Jaime Batista, professor, e jornalista pelas horas vagas, como eu, homem dos jornais e com um familiar, que se tornara "famoso" por algum desassombro no seu tempo, de nome Nico Baptista, ao passar e ainda antes de chegar à Radio Naval, que me pôs ao corrente da situação e o que sabia. E se eu por acaso sabia? Sabia o quê? Houve "qualquer coisa lá por fora... Não sabia explicar bem, mas não excluía a ideia de "um golpe militar", um golpe das forças armadas.
Foi assim que eu soube da Revolução de Abril.
Dias mais tarde, escrevi um artigo sobre essa mesma situação, em artigo de fundo de o Jornal "O Telegrafo" que foi transcrito por vários jornais e emissoras da Região, isto por ter sido nos Açores, o primeiro, a Falar de Abril.
Rogério Gonçalves chamou-me à Redação e exultava. Mais uma vez, o jornal que ele dirigia "O Telegrafo" e a Horta em particular, estavam na linha da frente: da opinião e da noticia. Era uma homem que levava as coisas a sério, e também de certo modo, um "aristocrata" da pena
Vão já cinquenta anos.
E hoje temos ainda o 25 de Abril. Não temos já, é o Jornal "O Telegrafo", que ultrapassara os Cem anos de existência, nem os amigos, Jaime Batista e Rogério Gonçalves. E muitos outros que foram caindo na vala do esquecimento, e derramados em outra, ali para os lados da meia encosta, no cimo da cidade, uma colina de saudade, que acolhe indiscriminadamente todos no fim das suas existências, mas n~~ao os impede de perpetuar a bela vista da baia e do Magnificente Pico, que se lhe ergue pela frente.
Algumas pessoas, (não muitas), estavam reunidas numa sala do Hotel Faial pela 20H00 do dia 24 de Abril de 1974 e isto, porque havia sido programado o encerramento de um Curso de Relações Públicas e de outos, dirigidos pelo Dr. Taborda, professor de Relações Públicas, (e que tinha a particularidade de ser sogro do Dr. Jaime Gama), que se deslocara aos Açores, para ministrar alguns cursos intensivos, em diversas áreas. Eu era um desses alunos em Relações Públicas.
Presentes estavam também, o Governador Civil da Horta, na altura, o Dr. Sanches Branco, que fora Diretor da Alfandega e outras entidades convidadas, como o Presidente da Camara.
No que concerne ao autor desta nota, como tema, foi proposto na altura, o de um hipotético "golpe de Estado", e que competiria ao gabinete de Relações Públicas esclarecer na comunicação social.
Encetaram-se as primeiras palavras, mas eis que surge um telefonema "lá de fora" , (o "lá fora, identificava-se no tempo, com Lisboa), a que o Governador presente, o Dr. Sanches Branco, foi solicitado de imediato, a atender.
O mesmo regressou pouco depois, mas a sessão foi interrompida, alegando-se ser já tarde para a continuar.
Hoje passados que são, 46 anos, fico perplexo com tal coincidência. Isto porque nunca me perpassara minimamente pela cabeça, nem a ninguém que eu saiba, que um golpe de Estado acontecesse, embora tivesse um velado conhecimento, de que as forças armadas, (das quais eu próprio fizera parte alguns anos antes), estariam descontentes. A erosão era grande, com a Guerra do Ultramar e "ceifar" muita gente, tornara-se quiçá, impossível continuar, por várias razoes, incluindo o cansaço gerado pelos anos e pela conjuntura internacional, que se mostrara acirradamente desfavorável nos últimos tempos.
Mas acontecer, de um dia para o outro, ninguém o pensara.
Durante a noite estive trabalhando na Estação Telegráfica da Horta, (vulgo Telégrafo), que, dia e noite, assegurava as comunicações da ilha e das ilhas entre si, com o exterior, e à qual estavam ligadas as ilhas do Pico, Flores e Corvo, mais tarde S. Jorge, das 00H00 as 08H00 da manha. Uma noite (a do 25 de Abril), calma, como habitualmente, já que as Companhias Cabo gráficas, que traziam algum trafego no período da noite, devido às diferenças horarias), já tinham encerrado.
Ao sair pela manhã da Estação, atravessei a cidade como sempre, a pé pela , Rua Conselheiro de Medeiros, para o lado poente da cidade, que se mantinha adormecida e calma como sempre. Subi depois a Rua Cônsul Dabney, na qual se destacavam a "Trinity House", a sede operacional das três mais importantes estações das antigas Companhias e mais ao cimo, a Radio Naval da Horta,, (a Horta curiosamente, fora um símbolo na senda das Telecomunicações do seu tempo, até o jornal "O Telégrafo ", fora iniciado em 1893, e iniciado sob a égide das Telecomunicações e da grande invenção e avanço tecnológico nessas mesmas telecomunicações, o Telégrafo por Cabo, mais tarde "destronado" pelo " Sem fio" Wireless em inglês, e também vulgarmente chamado Rádio ou Telegrafia Sem Fios - TSF, o próprio nome o confirma,) e foi ao passar pela casa do meu velho amigo, Jaime Batista, professor, e jornalista pelas horas vagas, como eu, homem dos jornais e com um familiar, que se tornara "famoso" por algum desassombro no seu tempo, de nome Nico Baptista, ao passar e ainda antes de chegar à Radio Naval, que me pôs ao corrente da situação e o que sabia. E se eu por acaso sabia? Sabia o quê? Houve "qualquer coisa lá por fora... Não sabia explicar bem, mas não excluía a ideia de "um golpe militar", um golpe das forças armadas.
Foi assim que eu soube da Revolução de Abril.
Dias mais tarde, escrevi um artigo sobre essa mesma situação, em artigo de fundo de o Jornal "O Telegrafo" que foi transcrito por vários jornais e emissoras da Região, isto por ter sido nos Açores, o primeiro, a Falar de Abril.
Rogério Gonçalves chamou-me à Redação e exultava. Mais uma vez, o jornal que ele dirigia "O Telegrafo" e a Horta em particular, estavam na linha da frente: da opinião e da noticia. Era uma homem que levava as coisas a sério, e também de certo modo, um "aristocrata" da pena
Vão já cinquenta anos.
E hoje temos ainda o 25 de Abril. Não temos já, é o Jornal "O Telegrafo", que ultrapassara os Cem anos de existência, nem os amigos, Jaime Batista e Rogério Gonçalves. E muitos outros que foram caindo na vala do esquecimento, e derramados em outra, ali para os lados da meia encosta, no cimo da cidade, uma colina de saudade, que acolhe indiscriminadamente todos no fim das suas existências, mas n~~ao os impede de perpetuar a bela vista da baia e do Magnificente Pico, que se lhe ergue pela frente.
terça-feira, 14 de abril de 2020
VELHOS SÃO OS TRAPOS
Minha santa Mãe sempre dizia, quando alguém se referia à velhice : "Velhos, dizia, são os trapos". As pessoas, não podem nunca, ser velhas; são seres humanos. Um exagero? Uma falácia?
Uma brincadeira? Não! Um desejo? Uma necessidade? Ao termo, juntou-se o pejorativo. Ao velho, associou-se a incapacidade. Ao velho, associou-se a imobilidade e a doença. Ao velho, associou-se até a demência. Longe vão os tempos, em que era exatamente o oposto. Ser velho, era ser sábio. Era o saber e a sensatez, Era o equilibrio, a venerabilidade, e o respeito. Era a justiça.
Talvez por isso, e porque se fechou as portas ao respeito, pela experiência, pelo saber e pelo tempo, que advogo a TEORIA DE QUE "VELHOS SÃO OS TRAPOS", Os humanos, nunca devem ser trapos e por conseguinte, nunca devem ser velhos. A componente fisica e mental, deve ser mantida e protegida, defendida, para que se consiga conquistar tempo ao Tempo, para a Vida, e combater a morte ou pelo menos adia-la até se desejar.
Se é loucura? Talvez...Mas então, nascer para morrer, o que é?
Uma brincadeira? Não! Um desejo? Uma necessidade? Ao termo, juntou-se o pejorativo. Ao velho, associou-se a incapacidade. Ao velho, associou-se a imobilidade e a doença. Ao velho, associou-se até a demência. Longe vão os tempos, em que era exatamente o oposto. Ser velho, era ser sábio. Era o saber e a sensatez, Era o equilibrio, a venerabilidade, e o respeito. Era a justiça.
Talvez por isso, e porque se fechou as portas ao respeito, pela experiência, pelo saber e pelo tempo, que advogo a TEORIA DE QUE "VELHOS SÃO OS TRAPOS", Os humanos, nunca devem ser trapos e por conseguinte, nunca devem ser velhos. A componente fisica e mental, deve ser mantida e protegida, defendida, para que se consiga conquistar tempo ao Tempo, para a Vida, e combater a morte ou pelo menos adia-la até se desejar.
Se é loucura? Talvez...Mas então, nascer para morrer, o que é?
terça-feira, 7 de abril de 2020
DIA DEDICADO À SAÚDE
Não podia deixar passar por este dia, que é dedicado ao melhor que a Vida tem - a saúde, (e a saúde, é o que mais contribui para que esse maior e mais valioso "bem" que o homem tem - que é a própria vida), sem fazer uma referência e uma reflexão, que se traduz num elogio e num agradecimento, aos seus profissionais (médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares e toda a família dessa área), que em momentos difíceis como este que nos atingiu, dão tudo, o que têm e por vezes, o que não têm, arriscando a própria vida em circunstancias e em condições, impensáveis em outras profissões.
Serei o mais breve, porque o Facebook não permite delongas, nem textos com mais de cem palavras. Gosta muito mais de fotos e de "likes", mas seja como for, e não me canso de o repetir isto, que é uma ferramenta maravilhosa, uma autêntica magia , fácil, universal e barata, ao alcance de todos. Merecia mesmo, ser muito mais bem usada e respeitada.
Para os profissionais da saúde, que neste dia travam uma batalha, (batalha talvez não: guerra), com o tal vírus, que ninguém sonhava, nem pensava neste século XXI e que nos apanhou a todos desprevenidos, que levou ao descontrolo, cívico e social, e até moral, chegando a atingir as raias da loucura. Porque é a perda de vidas, que está em causa e a visão de uma malfadada consequência, sempre presente na vida - e que é a morte.
Para os profissionais da saúde, no dia que lhes é dedicado , o nosso "muito obrigado". E que façam força, vamos ajudar, e vencer este maldito bichinho que nem aparece à vista desarmada...
Serei o mais breve, porque o Facebook não permite delongas, nem textos com mais de cem palavras. Gosta muito mais de fotos e de "likes", mas seja como for, e não me canso de o repetir isto, que é uma ferramenta maravilhosa, uma autêntica magia , fácil, universal e barata, ao alcance de todos. Merecia mesmo, ser muito mais bem usada e respeitada.
Para os profissionais da saúde, que neste dia travam uma batalha, (batalha talvez não: guerra), com o tal vírus, que ninguém sonhava, nem pensava neste século XXI e que nos apanhou a todos desprevenidos, que levou ao descontrolo, cívico e social, e até moral, chegando a atingir as raias da loucura. Porque é a perda de vidas, que está em causa e a visão de uma malfadada consequência, sempre presente na vida - e que é a morte.
Para os profissionais da saúde, no dia que lhes é dedicado , o nosso "muito obrigado". E que façam força, vamos ajudar, e vencer este maldito bichinho que nem aparece à vista desarmada...
sexta-feira, 3 de abril de 2020
O PENSAMENTO E A ESCRITA DE HUMBERTO VICTOR MOURA - QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS: EM CASA. AT HOME. CHEZ MOIS OU CHEZ VOUS. ADEUS......
O PENSAMENTO E A ESCRITA DE HUMBERTO VICTOR MOURA - QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS: EM CASA. AT HOME. CHEZ MOIS OU CHEZ VOUS. ADEUS......: Estávamos "entretidos", direi mesmo alienados, com tantos "futebóis", tanta politica, tanta corrupção, tanta noticia cor...
EM CASA. AT HOME. CHEZ MOIS OU CHEZ VOUS. ADEUS...AU REVOIR
Estávamos "entretidos", direi mesmo alienados, com tantos "futebóis", tanta politica, tanta corrupção, tanta noticia cor de rosa, tanta mentira na comunicação, tanto veneno nas redes sociais, um mundo de "pernas para o ar" a que nos habituámos, como se fosse normal, que em pouco mais de uma semana, todo ele se alterou, ainda para pior. O porquê da "coisa? Um vírus, minúsculo, sorrateiro, feio, mal conhecido ou melhor, desconhecido, da família dos coronos, o 19 mais concretamente, que vindo sorrateiro , disfarçado e mascarado de gripe, de sazonal, estremeceu e estar a mudar o mundo. Até nós outros aqui no c...do mundo, ficamos a ver a banda passar pelas TVS: milhares de mortes por todos os lados. Fomos todos apanhados de surpresa. Ninguém pensava que uma coisa destas poderia ou iria acontecer. Minha santa e querida mãe falava numa " Gripe Espanhola" que dizimara a população do mundo, em cerca de 80 milhões. Alturas houve, em que nem coveiros remanesciam para enterrar os mortos.
Fomos apanhados desprevenidos desta vez. Nunca alguém pensara que um vírus insignificante, iria lavar ao pânico, um mundo super-civilizado, super-adiantado, super-sábio, super-sabido e sabedor. E milhares de vivos deixaram de o ser. E as TVS, entraram em rodopio, esfregando as mãos: trabalho não lhes falta, enquanto os outros vão perdendo quase tudo, desde o trabalho, à vida.
E eu fico pensando: se o fim disto tudo, não será assim. embora estando de acordo com o que está a a ser feito, para tentar sair deste "embróglio" e deste "rodopio", que alguns "maldizentes" ou arautos da graça e da desgraça, dizem ter sido originado algures na China e em manjares de mandarins ou onde imperam animais selvagens e exóticos...
Estou de acordo com as medidas que o Costa e o Marcello estão a anunciar. Espero mesmo que isto se esfume...Mas o mundo irá e para já, ser outro. Talvez até que surja uma reflexão e até para melhor. Aguardemos "chez nous", "chez mois", em casa, "at home". É o que nos resta e o mínimo que podemos fazer. Por aqui, nem sequer mascaras para tapar o nariz. Felizmente álcool já aparece. Boa sorte e boa tarde. Não te esqueças: em casa, at home, chez vous ou chez mois. Adieu...
Fomos apanhados desprevenidos desta vez. Nunca alguém pensara que um vírus insignificante, iria lavar ao pânico, um mundo super-civilizado, super-adiantado, super-sábio, super-sabido e sabedor. E milhares de vivos deixaram de o ser. E as TVS, entraram em rodopio, esfregando as mãos: trabalho não lhes falta, enquanto os outros vão perdendo quase tudo, desde o trabalho, à vida.
E eu fico pensando: se o fim disto tudo, não será assim. embora estando de acordo com o que está a a ser feito, para tentar sair deste "embróglio" e deste "rodopio", que alguns "maldizentes" ou arautos da graça e da desgraça, dizem ter sido originado algures na China e em manjares de mandarins ou onde imperam animais selvagens e exóticos...
Estou de acordo com as medidas que o Costa e o Marcello estão a anunciar. Espero mesmo que isto se esfume...Mas o mundo irá e para já, ser outro. Talvez até que surja uma reflexão e até para melhor. Aguardemos "chez nous", "chez mois", em casa, "at home". É o que nos resta e o mínimo que podemos fazer. Por aqui, nem sequer mascaras para tapar o nariz. Felizmente álcool já aparece. Boa sorte e boa tarde. Não te esqueças: em casa, at home, chez vous ou chez mois. Adieu...
quarta-feira, 1 de abril de 2020
O VIRÚS? OU O "BICHO" FEIO?
Estamos a viver, um momento único, na vida (e na morte), do alcunhado planeta "Terra", e isto para dizer, que o medo, (para não referir o pânico), se instalou nas mentes das pessoas, para ficar. Ninguém que eu saiba, mesmo admitindo as fragilidades, (e incoerências que são muitas), do humano e de tudo o que o suporta, como sociedade, chegasse ao ponto, de uma quiçá insignificante, (um pequeno vírus da família dos coronos) viesse alterar, e mesmo pôr em causa, muito do que levara muitos séculos a conseguir ultrapassar: sobretudo no aspeto cientifico: a incapacidade de anular os efeitos da sua capacidade infeciosa e a sua eliminação da agenda dos até agora impossíveis, "males" que continuam males, sem que ciência tenha respostas capazes, diretas
e rápidas para os resolver. E os números viraram assustadores na área da saúde: milhares de mortes, milhares de infectados, grande parte na própria área dos que a promovem, dos que a usam para benefício de todos. Caso para dizer: somos de facto ainda muito débeis e pequenos e mesmo impotentes, quando a Natureza decide atuar. Diz-se que há grandes males que podem vir por bem,. No caso, o ambiente ganhou, mas a vida humana perdeu. E perdeu muito. E fico pensando, se o homem, uma vez mais, não terá posto a "sua mão", de forma leviana como sempre, ao desafiar ela própria, com manjares excêntricos, apetites ecléticos, menos saudáveis, que a própria Natureza lhes ofereceu e outorgou, tal como uma maçã, não a de Newton, mas a de Adão , sendo por tal penalizado? è apenas uma graça e também e uma pergunta, que convém refletir e que a ser verdade, tem que ser rapidamente considerada e proibida. Afinal tanta tecnologia, alta e baixa, para quê, se o homem não domina a trivialidade da rotina? Não domina grandes áreas da ciência, se não mesmo toda ela? Não deveria ser este o limiar para tentar contrariar a morte em toda a sua extensão? Viver mais e melhor, para fazer mais e melhor? Vamos pensar nisto, depois de vencer esta...pandemia...
e rápidas para os resolver. E os números viraram assustadores na área da saúde: milhares de mortes, milhares de infectados, grande parte na própria área dos que a promovem, dos que a usam para benefício de todos. Caso para dizer: somos de facto ainda muito débeis e pequenos e mesmo impotentes, quando a Natureza decide atuar. Diz-se que há grandes males que podem vir por bem,. No caso, o ambiente ganhou, mas a vida humana perdeu. E perdeu muito. E fico pensando, se o homem, uma vez mais, não terá posto a "sua mão", de forma leviana como sempre, ao desafiar ela própria, com manjares excêntricos, apetites ecléticos, menos saudáveis, que a própria Natureza lhes ofereceu e outorgou, tal como uma maçã, não a de Newton, mas a de Adão , sendo por tal penalizado? è apenas uma graça e também e uma pergunta, que convém refletir e que a ser verdade, tem que ser rapidamente considerada e proibida. Afinal tanta tecnologia, alta e baixa, para quê, se o homem não domina a trivialidade da rotina? Não domina grandes áreas da ciência, se não mesmo toda ela? Não deveria ser este o limiar para tentar contrariar a morte em toda a sua extensão? Viver mais e melhor, para fazer mais e melhor? Vamos pensar nisto, depois de vencer esta...pandemia...
quinta-feira, 19 de março de 2020
A ESPANHOLA TAMBÉM PASSOU POR AQUI
O Corona vírus, (coron19), surgido há poucos meses na China, está a querer trazer à mente humana, velhas recordações de execrandos tempos, (1918/1920), em que também uma pandemia, dizimou parte da população mundial (entre 60 e 80 milhões de mortes), e vitimou mais do que a própria I Guerra Mundial, a alcunhada de Grande Guerra, (1914/1918).
Foi um período muito difícil da vida humana, a que o mundo assistiu, uma Guerra brutal, seguida de uma surte d gripe, também brutal, gripe então alcunhada de Espanhola. Este surto de gripe, que ora se terá iniciado numa província chinesa, e que não se sabe muito bem e ao certo a sua origem biológica, passou a transmitir-se de uma forma assombrosa, e em pouco tempo, estendeu-se pelos quatro grandes continentes do mundo.
Silenciosa e mortífera, sem vacina ou cura presentes, promete arrastar o mundo para uma situação de catástrofe, em diversos e múltiplos aspetos da vivência humana, já que os serviços sanitários mundiais, não estavam e ainda não estão preparados minimamente para este tipo de doença virulenta e mortífera. Acresce que a comunicação social, sobretudo a feita através da imagem (TV, Redes Sociais, etc) acompanham ao segundo, de uma forma intensa, exaltada, circunstanciada, por vezes até falseada e exagerada, dando ao evento, um notoriedade que jamais e alguma vez terá acontecido, uma espécie de grito "perorativo", a clamar por um "medo fagedénico), surgido e já sepultado há cerca de cem anos - a Espanhola. Curiosamente a Espanhola, apesar de muitos pontos comuns (contagio, e mortalidade), atingia sobretudo os mais jovens, ao contrario do que com esta acontece, que atinge porventura os mais vulneráveis, que são os idosos e os portadores de doenças crónicos).
Mas o que convêm realçar, é a onda de medo que se gerou e se está a gerar. Nunca alguma vez, o "substrato" medo, correu a tanto velocidade pelo espaço como agora. Nunca alguma vez as pessoas, se sentiram tão inseguras e tão ameaçadas, por uma doença que aparentemente parecia insignificante. Nunca as restrições à normalidade, foram tão utilizadas. Nunca o medo, gerou uma cadeia de pânico, tão universal e alargado, como esta. É que o medo, é uma força poderosa, que o homem utilizou e utiliza, (é ver a História), quando lhe convém, através dos tempos, em seu beneficio. Mas este é outro tipo de medo: a própria Natureza, e a incapacidade humana, estarão de acordo e encarregaram-se de o fazer, e a ciência humana, tal como outras catástrofes naturais ( sismos, tempestades, tsunamis), não têm a solução desejada e atempada.
E eu fico a pensar: É CASO PARA PERGUNTAR: O QUE FAZ OU GERA MEDO...É QUE ESTE, É UM MEDO DIFERENTE: É O MEDO DA MORTE. E A MORTE, É O FIM DE TUDO, E A VIDA, O MAIOR BEM QUE A VIDA POSSUE, UMA INCOGNITA QUE NOS DESLIGA PARA SEMPRE DAQUILO QUE NOS FOI OFERENDADO; DADO E OFERECIDO TÃO MAGNANIMAMENTE; TUDO O QUE TEMOS; O QUE TINHAMOS; TIVEMOS, CRIAMOS E RECRIAMOS. A NOSSA ALMA, A NOSSA DESCENDENCIA, O NOSSO AMOR. É ISTO. PARTIR GERA E METE MEDO...
E é por essa razão, que há muito entendo, (tenho mesmo um livro que se alarga sobre esse tema que se chama "SINAIS DE INFINITO"- Realidades e Mitos doo nosso Tempo: o de que a vida, (a do homem, sobretudo), deve (alongar-se) no Tempo, justificando-se por ser de demasiado curta, e de MAIS VALIA e utilidade para a continuidade da própria Vida no Universo.
Foi um período muito difícil da vida humana, a que o mundo assistiu, uma Guerra brutal, seguida de uma surte d gripe, também brutal, gripe então alcunhada de Espanhola. Este surto de gripe, que ora se terá iniciado numa província chinesa, e que não se sabe muito bem e ao certo a sua origem biológica, passou a transmitir-se de uma forma assombrosa, e em pouco tempo, estendeu-se pelos quatro grandes continentes do mundo.
Silenciosa e mortífera, sem vacina ou cura presentes, promete arrastar o mundo para uma situação de catástrofe, em diversos e múltiplos aspetos da vivência humana, já que os serviços sanitários mundiais, não estavam e ainda não estão preparados minimamente para este tipo de doença virulenta e mortífera. Acresce que a comunicação social, sobretudo a feita através da imagem (TV, Redes Sociais, etc) acompanham ao segundo, de uma forma intensa, exaltada, circunstanciada, por vezes até falseada e exagerada, dando ao evento, um notoriedade que jamais e alguma vez terá acontecido, uma espécie de grito "perorativo", a clamar por um "medo fagedénico), surgido e já sepultado há cerca de cem anos - a Espanhola. Curiosamente a Espanhola, apesar de muitos pontos comuns (contagio, e mortalidade), atingia sobretudo os mais jovens, ao contrario do que com esta acontece, que atinge porventura os mais vulneráveis, que são os idosos e os portadores de doenças crónicos).
Mas o que convêm realçar, é a onda de medo que se gerou e se está a gerar. Nunca alguma vez, o "substrato" medo, correu a tanto velocidade pelo espaço como agora. Nunca alguma vez as pessoas, se sentiram tão inseguras e tão ameaçadas, por uma doença que aparentemente parecia insignificante. Nunca as restrições à normalidade, foram tão utilizadas. Nunca o medo, gerou uma cadeia de pânico, tão universal e alargado, como esta. É que o medo, é uma força poderosa, que o homem utilizou e utiliza, (é ver a História), quando lhe convém, através dos tempos, em seu beneficio. Mas este é outro tipo de medo: a própria Natureza, e a incapacidade humana, estarão de acordo e encarregaram-se de o fazer, e a ciência humana, tal como outras catástrofes naturais ( sismos, tempestades, tsunamis), não têm a solução desejada e atempada.
E eu fico a pensar: É CASO PARA PERGUNTAR: O QUE FAZ OU GERA MEDO...É QUE ESTE, É UM MEDO DIFERENTE: É O MEDO DA MORTE. E A MORTE, É O FIM DE TUDO, E A VIDA, O MAIOR BEM QUE A VIDA POSSUE, UMA INCOGNITA QUE NOS DESLIGA PARA SEMPRE DAQUILO QUE NOS FOI OFERENDADO; DADO E OFERECIDO TÃO MAGNANIMAMENTE; TUDO O QUE TEMOS; O QUE TINHAMOS; TIVEMOS, CRIAMOS E RECRIAMOS. A NOSSA ALMA, A NOSSA DESCENDENCIA, O NOSSO AMOR. É ISTO. PARTIR GERA E METE MEDO...
E é por essa razão, que há muito entendo, (tenho mesmo um livro que se alarga sobre esse tema que se chama "SINAIS DE INFINITO"- Realidades e Mitos doo nosso Tempo: o de que a vida, (a do homem, sobretudo), deve (alongar-se) no Tempo, justificando-se por ser de demasiado curta, e de MAIS VALIA e utilidade para a continuidade da própria Vida no Universo.
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