Aquilo a que já chamei de loucura, em diversos escritos, derramados por narrativas e livros, está mais e cada vez mais, a confirmar-se. Quando, por exemplo, à cabeça da governação, estão homens, que recomendam à população, através da "pistolaça" e das armas, a forma e de cidadania, mesmo a partir da escola algo que se traduz em loucura porque não se trata de uma hipótese, de uma realidade.
Quando frente das nações mais poderosas, que até são votadas "democraticamente", se colocam ditadores e gente que recomenda a violência e a parcialidade, gente que demonstra falta de escrúpulos, e falta de bom senso,
QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
domingo, 30 de dezembro de 2018
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
EM TEMPO DE CONTRADIÇÃO
O momento que passa, é momento de balanço, ao que foi e ao que queríamos que fosse. Ou ao que poderia eventualmente ter sido. Uma coisa, porém ressalta à vista: a insatisfação. Uma insatisfação, que gera agitação social. As causas, são imensas: umas geradas pela ambição de grupo. Outras pela degradação de expectativas, que podem ser eventualmente justas ou o contrário, admitindo como referencia o conjunto dos processos comparativos. Quem ganha e quem perde? Quem mais ganha e quem mais perde? E sem levar muito em conta as ciências filosóficas, a conclusão mais primária, é que todos querem trabalhar pouco, e ganhar muito, sem levar muito a sério, os que pior estão, vivendo a seu lado, no mesmo palco que é a Terra e a vida.
Daí a perda de referências, de memórias, de conseguir destrinçar a barreira do bem e do mal, do perverso e do razoável, do consciente e do utópico.
E surgem os exemplos, contrariando os princípios. E surge como única referência, o menor de todos os males: a Democracia. E a libertinagem confunde-se por vezes, com a aspiração máxima do ser humano - a Liberdade.
E a agitação social, vem ao de cima, funcionando mais como arremesso, do que como necessidade evidente. E a luta continua. E a agitação continua. E a irracionalidade, o equilibro, continuam.
Convém não esquecer, que não é com maus exemplos, que se conseguem bons resultados.
Note-se por exemplo, o turbilhão de conflitos que estão a surgir. Quer a Constituição, quer a Democracia os permite, mas serão todos justos, imprescindíveis, em relação aos demais?
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
A EXPO98
Não sou, nem um viciado, nem um seguidor incondicional da TV, reconhecendo-lhe embora, a utilidade, e a hoje, quase indispensabilidade, no quotidiano da vida do humano.
E foi assim, que ao ouvir no Telejornal de hoje, a noticia da passagem dos vinte anos da EXPO 98, me fez recuar vinte anos de vida vivida, e aceder `aquela indelével memoria", uma memoria que significou, um período feliz da minha(e nossa) vida.
Estivemos, minha mulher Antonieta e eu, cerca de 3 (três) horas, aguardando pacientemente para entrar , (e não perdermos o lugar); fomos ate entrevistados por essa razão. E não nos arrependemos: foi um evento inolvidável, daqueles que raramente se repetem, em toda uma vida. Mas, não estou a recorda-lo apenas por ter sido um evento grandioso, chistoso, imenso de beleza e originalidade. Não. Estou a recorda-lo, pela razão simples, de que eramos vinte anos mais jovens, com ou aparentemente saúde e vontade de viver. Eu e minha mulher, nas palavras e opinião do amigo de muitos anos e saudoso Antero Gonçalves, (íamos a todas). O ir a todas, significava que não se escapava a nenhuma festa, nenhum evento, nada que existisse por perto ou longe e trouxesse um acréscimo de alegria. Afinal, algo fazendo parte de um projecto de vida, concebido desde o seu inicio. E nem eh por acaso, que minha mulher se reformou aos 49 anos de idade (dizia com frequência: tenho vergonha da idade com que me reformei), isto eh: enjeitando a reforma completa. Eu avancei pouco depois em idêntica situação, com os prejuízo dai advindos, afinal demasiado novos para uma função publica, que nunca deixou seus créditos, leia-se "interesses", por mãos alheias. O nosso projecto obedeceu ao facto e ao compromisso, de criar filhos (um), e depois viver a vida (uma). E assim foi. Outro grande e saudoso amigo, que também já nos deixou, o Carlos Goulart, sugeriu-me certa vez, (...) que tinha feito a vida por computador. E eu disse-lhe: talvez sim, mesmo não possuindo (nem havendo, ainda), computador.
Essa efeméride da EXPO98, recorda-me sobretudo um tempo de felicidade, em que havia saúde, tudo era bem aceite, como natural e por bem. Só que a doença começou muito cedo a rondar a porta, ameaçando e acabando, por destruir uma quimera, um sonho, e um projecto.
E falar de EXPO, eh falar de um tempo, de um projecto, e
de um sonho e também de uma SAUDADE, que não irá desaparecer...nunca.
E foi assim, que ao ouvir no Telejornal de hoje, a noticia da passagem dos vinte anos da EXPO 98, me fez recuar vinte anos de vida vivida, e aceder `aquela indelével memoria", uma memoria que significou, um período feliz da minha(e nossa) vida.
Estivemos, minha mulher Antonieta e eu, cerca de 3 (três) horas, aguardando pacientemente para entrar , (e não perdermos o lugar); fomos ate entrevistados por essa razão. E não nos arrependemos: foi um evento inolvidável, daqueles que raramente se repetem, em toda uma vida. Mas, não estou a recorda-lo apenas por ter sido um evento grandioso, chistoso, imenso de beleza e originalidade. Não. Estou a recorda-lo, pela razão simples, de que eramos vinte anos mais jovens, com ou aparentemente saúde e vontade de viver. Eu e minha mulher, nas palavras e opinião do amigo de muitos anos e saudoso Antero Gonçalves, (íamos a todas). O ir a todas, significava que não se escapava a nenhuma festa, nenhum evento, nada que existisse por perto ou longe e trouxesse um acréscimo de alegria. Afinal, algo fazendo parte de um projecto de vida, concebido desde o seu inicio. E nem eh por acaso, que minha mulher se reformou aos 49 anos de idade (dizia com frequência: tenho vergonha da idade com que me reformei), isto eh: enjeitando a reforma completa. Eu avancei pouco depois em idêntica situação, com os prejuízo dai advindos, afinal demasiado novos para uma função publica, que nunca deixou seus créditos, leia-se "interesses", por mãos alheias. O nosso projecto obedeceu ao facto e ao compromisso, de criar filhos (um), e depois viver a vida (uma). E assim foi. Outro grande e saudoso amigo, que também já nos deixou, o Carlos Goulart, sugeriu-me certa vez, (...) que tinha feito a vida por computador. E eu disse-lhe: talvez sim, mesmo não possuindo (nem havendo, ainda), computador.
Essa efeméride da EXPO98, recorda-me sobretudo um tempo de felicidade, em que havia saúde, tudo era bem aceite, como natural e por bem. Só que a doença começou muito cedo a rondar a porta, ameaçando e acabando, por destruir uma quimera, um sonho, e um projecto.
E falar de EXPO, eh falar de um tempo, de um projecto, e
de um sonho e também de uma SAUDADE, que não irá desaparecer...nunca.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
A imprensa internacional, sempre ciosa da critica e das suas "bocas", "boas" maneiras e intenções, em relação aos países que "prevaricam", em seu entender, mesmo que de forma ligeira, vem há já algum tempo, dando eco, de que "não entende muito bem, "o que se esta a passar" em relação a Portugal, já que nunca, (desde o inicio da sua democracia), que esse pais mostra e demonstra, sinais de desejável e real recuperação, como nos tempos que correm e que também, nunca houve uma tao estranha agitação social, como nessess tempos que correm. E mais: não entende também, a razão e o "porque" dessa mesma agitação e dessa situação.
Também eu, um simples cidadão, mais ou menos atento ah vida que nos diz respeito, embora, e ah guisa de curiosidade, devo dizer que fui mais de vinte anos dirigente sindical e acho que há exageros no "sector"..
Quando toda a gente e todos reclamam "que estão mal", entre eles, professores, enfermeiros magistrados, juízos, bombeiros e o que mais por ai há em termos profissionais, isto quer dizer ou aponta, para que essas classes estejam mesmo mal de verdade?
Não se inclui nessa "gente, comoda ou deliberadamente", os reformados. Ou aqueles que nem tem o mínimo nacional ? Ou esses não tem mesmo direito a nada, logo, aos aumentos, às reivindicações, e a todos os apêndices, que todos os outros, que reivindicam. Eh no mínimo uma bizarria e uma incoerência, mais uma, a aliar a tantas, nesta hora e nesta nossa democracia, que dá para tudo ou quase tudo.
Só tenho uma palavra para manifestar a minha estranheza, não direi repudio, por ser forte demais, embora ressalvando as benesses de uma Democracia, que tudo aceita, até mesmo a incoerência. E ESSA PALAVRA VOU SILABA-LA lentamente e ah francesa - MERDE!
Também eu, um simples cidadão, mais ou menos atento ah vida que nos diz respeito, embora, e ah guisa de curiosidade, devo dizer que fui mais de vinte anos dirigente sindical e acho que há exageros no "sector"..
Quando toda a gente e todos reclamam "que estão mal", entre eles, professores, enfermeiros magistrados, juízos, bombeiros e o que mais por ai há em termos profissionais, isto quer dizer ou aponta, para que essas classes estejam mesmo mal de verdade?
Não se inclui nessa "gente, comoda ou deliberadamente", os reformados. Ou aqueles que nem tem o mínimo nacional ? Ou esses não tem mesmo direito a nada, logo, aos aumentos, às reivindicações, e a todos os apêndices, que todos os outros, que reivindicam. Eh no mínimo uma bizarria e uma incoerência, mais uma, a aliar a tantas, nesta hora e nesta nossa democracia, que dá para tudo ou quase tudo.
Só tenho uma palavra para manifestar a minha estranheza, não direi repudio, por ser forte demais, embora ressalvando as benesses de uma Democracia, que tudo aceita, até mesmo a incoerência. E ESSA PALAVRA VOU SILABA-LA lentamente e ah francesa - MERDE!
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
MEMÓRIAS
As memórias, de minha santa mãe, Francisca e de minha venerada e amada companheira e esposa, Antonieta, ambas vivendo permanentemente no meu questionável e questionado, quotidiano, fazem com que a vida vivida, toda ela, seja de quem for, do mais vivido e sábio servidor, ao mais "trivial" e menos "qualificado e ingénuo mortal", seja um paradigma de respeito, de análise, e porque não, referência.
Tudo isto vem a respeito, da contundência, por vezes o desrespeito, com que hoje se encara a idade. A idade é Velhice, e está directamente ligada ao conceito de degenerescência, falta de capacidade sobretudo da mente. E isto é negar muitas vezes a verdade. Antigamente, isto é, há uns anos atrás
acontecia curiosa e exatamente o contrário há uns anos atrás.
Ser "velho", era ter experiência, ter ou preservar o sentido de justiça; ser conselheiro e moderador. Ser um elo de ligação privilegiado entre o novo, e o idoso: uma espécie de sábio, ao serviço da vida. Os anos, a exemplaridade, guindavam-no a um patamar a que novos, ou os
mais novos, não tinham direito. Tal como nas forças armadas, a idade era um posto.
Tudo isto vem a respeito, da contundência, por vezes o desrespeito, com que hoje se encara a idade. A idade é Velhice, e está directamente ligada ao conceito de degenerescência, falta de capacidade sobretudo da mente. E isto é negar muitas vezes a verdade. Antigamente, isto é, há uns anos atrás
acontecia curiosa e exatamente o contrário há uns anos atrás.
Ser "velho", era ter experiência, ter ou preservar o sentido de justiça; ser conselheiro e moderador. Ser um elo de ligação privilegiado entre o novo, e o idoso: uma espécie de sábio, ao serviço da vida. Os anos, a exemplaridade, guindavam-no a um patamar a que novos, ou os
mais novos, não tinham direito. Tal como nas forças armadas, a idade era um posto.
sábado, 8 de dezembro de 2018
OS DE "FÓRA" E OS DE "DENTRO"
O Faial, e a Horta em particular, nunca se libertou de um, certo "snobismo", que o acompanhou ao longo dos tempos. Um snobismo, eventualmente criado, a partir da sua vivência, do seu cosmopolitismo, e nalguns casos, das suas próprias origens ou raízes genéticas. Ao longo de todo este tempo, com muito e raras excepções, foram os "estranjas" e os "outsiders", que acarrearam as rédeas das iniciativas, na defesa dos valores da terra, ao longo da sua história.
Daí que se convencionou proclamar aos quatro ventos, que os de "fora, é que eram os "eleitos", os "exaltados", os "bem aceites", sem que isso o merecessem. Pode até haver algum foro de verdade nesse mito ou nessa crença, mas o facto, é que "aos de fora" se deve muito ou quase tudo. Não vou falar de governadores, nem de diretores, nem de engenheiros, homens do poder e outros que tais. Falo de gente humilde, desde o trabalho, ao amanho da terra, das obras mais pesadas ou urgentemente requeridas, como os terramotos. Estou por exemplo a lembrar-me do porto artificial, da avenida marginal e de muitos outros empreendimentos. Por isso mesmo, há que respeitar e até admirar, quem por aqui se fixou, trabalhou para dar tudo do que tinha e às vezes, do que não tinha. Como governadores, darei os exemplos mais recentes: O governador Vieira Santa Rita, alguém que, quer como governador, quer como ser humano, legou ao Faial e à Horta, um alforge de bons procedimentos, que por cá não se viam. Mais recentemente, o Dr. Freitas Pimentel, cidadão nascido nas Flores, mas que a esta terra se empenhou, conjuntamente com o Eng. Arantes de Oliveira, e que a dotou, numa altura difícil, com duas das mais importantes infraestruturas básicas, direi mesmo, hoje indispensáveis: a Avenida Marginal e o Aeroporto da Horta.
Ambos não eram oriundos desta terra. Portanto, o "snobismo" sempre evidenciado, não tem qualquer razão, real ou aparente de ser. Muito pelo contrário, é uma falácia e torna mais negativa, a opinião sobre algumas das suas gentes.
Para terminar, repito apenas as palavras de alguém, que na área da saúde se evidenciou pela forma generosa e complacente, com que conviveu com as populações, que, e quando se punha em causa o seu "amor" pelo Faial, sempre dizia:
"Tu nasceste. Eu optei.". E acrescentava de forma jocosa:..
voluntariamente.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
A TERTÙLIA DOS "BLICAS FRIAS. PORQUE NÃO?
Ao Faial, e à Horta, em particular, falta-lhe, aquilo que o meu bom amigo Júlio da Rosa, caracterizava, e com alguma graça, uma "elite" intelectual, aquilo que melhor ou pior organizada e actuante, em tempos existiu: alguém, que pensasse e discutisse o que pensava, e que apelasse ao bom senso e à criatividade.
Experiências, aconselhasse, usasse da comunicação em proveito dos interesses da sua própria comunidade. Alguém que falasse de cultura e a divulgasse, sem estigmas, preconceitos, tabus ou receios
O que temos hoje, são jovens "encanudados", provavelmente mais bem "apetrechados" em determinadas áreas, mas mais voltados para a repetição (cópia), do que já foi Alguém que se reunisse e trocasse ideias, permutasse expeescrito, investigado ou elaborado. Dizia-me há uns anos um historiador da praça, que alguém lá fora (e era amigo comum, que vivera por cá muitos anos), o que por aqui havia era uma espécie de "necessidade" historiográfica, de "copiar", e o que era preciso era escrever mais e copiar menos, principalmente escrever o que ainda não havia sido escrito. Afinal, uma verdade incomoda, mas real.
Há mesmo um certo "pudor" direi, um certo "desvelo", para não aplicar outro adjectivo menos edificante, em valorizar o que (embora escasso e com muito sacrifício), se tem feito, e por aqui existe, direi mesmo, com muito esforço e algum "estoicismo". Isto para dizer, em abono da verdade, que o que se passa, é contrariar o que já houve e existiu, em tempos bem mais difíceis.
Ao falarmos em palavra "elite", (que não gosto), seria como que falar de uma espinha dorsal cultural, que não temos, nem se vislumbra com o rumo que as coisas levam.
O Faial tem a tradição, de terra de tertúlias, (nos barbeiros, nas farmácias, nas drogarias) e porque não dos "pensadores" e dos "rabiscadores" que as compunham?
Uma delas tornou-se ímpar pela sua bizarra
alcunha: a tertúlia dos "blicas frias".
Então porque não voltar a fazer uma das ditas, mas mais quentes?
Experiências, aconselhasse, usasse da comunicação em proveito dos interesses da sua própria comunidade. Alguém que falasse de cultura e a divulgasse, sem estigmas, preconceitos, tabus ou receios
O que temos hoje, são jovens "encanudados", provavelmente mais bem "apetrechados" em determinadas áreas, mas mais voltados para a repetição (cópia), do que já foi Alguém que se reunisse e trocasse ideias, permutasse expeescrito, investigado ou elaborado. Dizia-me há uns anos um historiador da praça, que alguém lá fora (e era amigo comum, que vivera por cá muitos anos), o que por aqui havia era uma espécie de "necessidade" historiográfica, de "copiar", e o que era preciso era escrever mais e copiar menos, principalmente escrever o que ainda não havia sido escrito. Afinal, uma verdade incomoda, mas real.
Há mesmo um certo "pudor" direi, um certo "desvelo", para não aplicar outro adjectivo menos edificante, em valorizar o que (embora escasso e com muito sacrifício), se tem feito, e por aqui existe, direi mesmo, com muito esforço e algum "estoicismo". Isto para dizer, em abono da verdade, que o que se passa, é contrariar o que já houve e existiu, em tempos bem mais difíceis.
Ao falarmos em palavra "elite", (que não gosto), seria como que falar de uma espinha dorsal cultural, que não temos, nem se vislumbra com o rumo que as coisas levam.
O Faial tem a tradição, de terra de tertúlias, (nos barbeiros, nas farmácias, nas drogarias) e porque não dos "pensadores" e dos "rabiscadores" que as compunham?
Uma delas tornou-se ímpar pela sua bizarra
alcunha: a tertúlia dos "blicas frias".
Então porque não voltar a fazer uma das ditas, mas mais quentes?
sábado, 1 de dezembro de 2018
Depois de "algum" tempo de vida, sentida e vivida, estamos a falar de décadas, (algumas décadas, há a necessidade de fazer um balanço do que ela foi, deveria ter sido ou poderia ter sido. E fica-nos a ideia e o sabor, ora amargo, ora acre-doce, que nos leva a perguntar: " valeu a pena?" Valeu de facto a pena, viver?". E a resposta só pode ser esta: Valeu e vale sempre a pena.
Podemos especular e dizer, que poderia ter sido melhor, muito melhor. Por vezes, até inverter os papéis à pergunta. E logo, discutir o porquê da doença, da pobreza, da morte, flagelos que o século XXI deveria tentar eliminar, porque, é uma necessidade a ser encarada e discutida com mais profundidade, maior empenho e mais compreensão. Podemos mesmo, velada e cautelosamente afirmar, que tudo isto ou quase tudo o que ela encerra, admitindo mesmo as suas infindáveis benesses, não vai muito para além de um pequeno embuste, um breve sonho ou uma bem elaborada história ou até mentira.
Por mim, direi que ela, a vida, de tudo o que sucintamente foi descrito, detém um pouco de tudo isto ou seja, um misto de magia, sonho, pesadelo, e inutilidade.
E é quando nos aproximamos mais do presente e daquilo que se passa aos nossos olhos, das politicas incorrectas, das paixões exacerbadas, dos desvarios não contidos, das mentiras contínuas, das falsidades a troco de nada, dos avanços tecnológicos permitindo e favorecendo, desde o exuberante milagre, ao caos sem remédio, aí é que nos apercebemos de quanto vale, "o vale tudo" que domina a mente humana, transformando o impensável, no trivial e no comummente aceite, uma espécie de loucura, que se tornou normal e normalizada, isto quer nos actos, quer nas pessoas que os protagonizam e os engendram.Uma noticia falsa, uma calúnia grave, circula e dá a volta ao mundo em segundos. Nem a pessoa mais honesta, séria e imparcial, escapa ou está imune e livre, de ser enredada na "cabala", no jogo sujo, na vil trapaça vil. Resultado: Acreditar está a tornar-se cada vez mais, numa tarefa impossível.
E surgem as greves selvagens; as revoltas de rua. As batalhas campais; E as democracias, surgem encabeçadas por pequenos ditadores, com o voto favorável do povo. O povo, a votar contra si próprio. As detenções; os feridos, os espoliados. As paixões desordenadas, também politicamente aproveitadas. Um vê-se-te-avias socialmente impune e desordenado acobertado e beneficiando muitas vezes, ideias e ideários, que não favorecem maiorias, nem ninguém
Podemos especular e dizer, que poderia ter sido melhor, muito melhor. Por vezes, até inverter os papéis à pergunta. E logo, discutir o porquê da doença, da pobreza, da morte, flagelos que o século XXI deveria tentar eliminar, porque, é uma necessidade a ser encarada e discutida com mais profundidade, maior empenho e mais compreensão. Podemos mesmo, velada e cautelosamente afirmar, que tudo isto ou quase tudo o que ela encerra, admitindo mesmo as suas infindáveis benesses, não vai muito para além de um pequeno embuste, um breve sonho ou uma bem elaborada história ou até mentira.
Por mim, direi que ela, a vida, de tudo o que sucintamente foi descrito, detém um pouco de tudo isto ou seja, um misto de magia, sonho, pesadelo, e inutilidade.
E é quando nos aproximamos mais do presente e daquilo que se passa aos nossos olhos, das politicas incorrectas, das paixões exacerbadas, dos desvarios não contidos, das mentiras contínuas, das falsidades a troco de nada, dos avanços tecnológicos permitindo e favorecendo, desde o exuberante milagre, ao caos sem remédio, aí é que nos apercebemos de quanto vale, "o vale tudo" que domina a mente humana, transformando o impensável, no trivial e no comummente aceite, uma espécie de loucura, que se tornou normal e normalizada, isto quer nos actos, quer nas pessoas que os protagonizam e os engendram.Uma noticia falsa, uma calúnia grave, circula e dá a volta ao mundo em segundos. Nem a pessoa mais honesta, séria e imparcial, escapa ou está imune e livre, de ser enredada na "cabala", no jogo sujo, na vil trapaça vil. Resultado: Acreditar está a tornar-se cada vez mais, numa tarefa impossível.
E surgem as greves selvagens; as revoltas de rua. As batalhas campais; E as democracias, surgem encabeçadas por pequenos ditadores, com o voto favorável do povo. O povo, a votar contra si próprio. As detenções; os feridos, os espoliados. As paixões desordenadas, também politicamente aproveitadas. Um vê-se-te-avias socialmente impune e desordenado acobertado e beneficiando muitas vezes, ideias e ideários, que não favorecem maiorias, nem ninguém
Subscrever:
Mensagens (Atom)