terça-feira, 25 de dezembro de 2018

EM TEMPO DE CONTRADIÇÃO

Natal de 2018, tempo de reflexão; de avaliar o que porventura se passa à nossa volta.   Avaliar os progressos e os recuos. O que está bem ou o que está mal. Aquinhoar das perdas e dos ganhos. Dos que nos deixaram e daqueles que muito amávamos e partiram para sempre. E sobretudo, se vale ou valeu a pena viver.
O momento que passa, é momento de balanço, ao que foi e ao que queríamos que fosse. Ou ao que poderia eventualmente ter sido. Uma coisa, porém ressalta à vista: a insatisfação. Uma insatisfação, que gera agitação social. As causas, são imensas: umas geradas pela ambição de grupo. Outras pela degradação de expectativas, que podem ser eventualmente justas ou o contrário, admitindo como referencia o conjunto dos processos comparativos. Quem ganha e quem perde? Quem mais ganha e quem mais perde? E sem levar muito em conta as ciências filosóficas, a conclusão mais primária, é que todos querem trabalhar pouco, e ganhar muito, sem levar muito a sério, os que pior estão, vivendo a seu lado,  no mesmo palco que é a Terra e a vida.
Daí a perda de referências, de memórias, de conseguir destrinçar a barreira do bem e do mal, do perverso e do razoável,  do consciente e do utópico.
E surgem os exemplos, contrariando os princípios. E surge como única referência, o menor de todos os males: a Democracia. E a libertinagem confunde-se por vezes, com a aspiração máxima do ser humano - a Liberdade.
E a agitação social, vem ao de cima, funcionando mais  como arremesso, do que como necessidade evidente. E a luta continua. E a agitação continua. E a irracionalidade,  o equilibro, continuam.
Convém não esquecer, que não é com maus exemplos, que se conseguem bons resultados.
Note-se por exemplo, o turbilhão de conflitos que estão a surgir. Quer a Constituição, quer a Democracia os permite, mas serão todos justos, imprescindíveis, em relação aos demais?




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