sábado, 1 de dezembro de 2018

Depois de "algum"  tempo de vida, sentida e  vivida, estamos  a falar de  décadas, (algumas décadas, há a necessidade de fazer um balanço do que ela foi, deveria ter sido ou poderia ter sido. E fica-nos a ideia e o sabor, ora amargo, ora acre-doce, que nos leva a perguntar:  " valeu  a pena?" Valeu de facto a pena, viver?". E a resposta só pode ser esta: Valeu e vale sempre a pena.
Podemos especular e dizer, que poderia ter sido melhor, muito melhor. Por vezes, até  inverter os papéis à  pergunta. E logo, discutir o porquê da doença, da pobreza,  da morte, flagelos que o século XXI deveria tentar eliminar, porque,  é uma necessidade a ser encarada e discutida com mais profundidade, maior empenho e mais compreensão. Podemos mesmo,  velada e cautelosamente afirmar, que tudo isto ou quase tudo o que ela encerra,  admitindo mesmo  as suas infindáveis benesses, não vai muito para  além de um pequeno embuste, um breve  sonho ou  uma bem elaborada história ou até  mentira.
Por mim, direi que ela, a vida, de tudo o que sucintamente foi descrito,   detém  um pouco de tudo isto ou seja, um misto de magia, sonho, pesadelo, e inutilidade.
E é quando nos aproximamos mais do presente e daquilo  que se passa aos nossos olhos, das politicas incorrectas, das paixões exacerbadas, dos desvarios não contidos, das mentiras contínuas, das falsidades a troco de nada, dos avanços tecnológicos permitindo e favorecendo, desde o exuberante milagre, ao caos sem remédio, aí é que nos apercebemos de quanto vale, "o vale tudo" que  domina  a mente humana, transformando  o impensável,   no trivial e no comummente aceite, uma espécie de loucura, que se tornou normal e normalizada, isto quer nos actos, quer nas pessoas que os protagonizam e os engendram.Uma noticia falsa, uma calúnia grave,  circula e dá a volta ao mundo  em segundos. Nem a pessoa mais honesta, séria e imparcial, escapa ou  está imune e livre, de ser enredada na "cabala", no jogo sujo, na vil trapaça  vil. Resultado: Acreditar está a tornar-se cada vez mais,   numa tarefa impossível.
E surgem as greves selvagens; as revoltas de rua. As batalhas campais; E as democracias, surgem encabeçadas por pequenos ditadores, com o voto favorável do povo. O povo, a votar contra si próprio. As detenções; os feridos, os espoliados. As paixões desordenadas, também politicamente aproveitadas. Um vê-se-te-avias socialmente impune e desordenado acobertado e beneficiando muitas vezes, ideias e ideários, que não favorecem maiorias, nem ninguém

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