terça-feira, 11 de dezembro de 2018

MEMÓRIAS

As memórias, de minha santa mãe, Francisca e de minha venerada e amada companheira e esposa, Antonieta, ambas vivendo permanentemente no meu questionável e questionado,  quotidiano, fazem com que a vida vivida, toda ela, seja de quem for, do mais vivido e sábio servidor, ao mais "trivial" e menos "qualificado e ingénuo mortal", seja um paradigma de respeito, de análise, e porque não,   referência.
Tudo isto vem a respeito, da contundência, por vezes o desrespeito, com que hoje se encara a idade. A idade é Velhice, e está directamente ligada ao conceito de degenerescência,  falta de capacidade sobretudo  da mente. E isto é negar muitas vezes a verdade. Antigamente, isto é, há uns anos atrás


acontecia curiosa e exatamente o contrário há uns anos atrás.
Ser "velho", era ter experiência, ter ou preservar o sentido de justiça; ser conselheiro e moderador. Ser um elo de ligação privilegiado entre o  novo, e o  idoso: uma espécie de sábio, ao serviço da vida. Os anos, a exemplaridade, guindavam-no a um patamar a que  novos, ou os
mais novos, não tinham direito. Tal como nas forças armadas, a idade era um posto.



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