terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ 2014

A maior dificuldade e também a maior ambição na nossa adolescência, é a grande primeira meta da Vida: chegar aos vinte anos. Depois a vida escorrega rapidamente e os anos vão deslizando, uns mais suavemente do que outros, mas vão passando, qual fatídica montanha russa, num sobe e desce constante. É o Tempo no seu pior, carimbando todos e tudo. É é pelo Natal e pelo mudar de ano, e quando se apela a vida nova, quando todos se unem à volta de uma mesa para festejar a consoada, que aí surgem as reflexões e o balanço: quem está presente e responde à chamada e quem não está, e nos deixou para sempre. É a dor a acompanhar a Vida. VOTOS DE UM ANO NOVO FELIZ PARA TODOS, AMIGOS, IRMÃOS, PARCEIROS E TODOS OS OUTROS, DESTA CRUZADA, POR VEZES INGLÓRIA QUE SE CHAMA VIDA, E NESTE ESPAÇO QUE SE CHAMA TERRA FELIZ 2014 HUMBERTO VICTOR MOURA E FAMILIA

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

AS CHAMADAS PARA OS SERVIÇOS DE URGÊNCIA

Natal, para além de solidariedade, deve ser também responsabilidade. E esta responsabilidade poderá revelar-se de diversas formas e em diversas áreas da vivência humana. Isto vem a respeito, do que está a acontecer, com as chamadas de urgência , no Serviço Nacional de Saúde. Chamadas de "brincalhões", gente que brinca com o que há de mais sagrado na vida das pessoas - a saúde. Chamam, relatando acidentes, doenças súbitas, e mil e uma tragédias, que não existem, pondo os profissionais no terreno para ajudar a salvar, dando tudo o que têm, e quando chegam ao local, notam que é...uma "bricadeira". Não se trata apenas de uma graça ou de uma brincadeira de mau gosto; é acima de tudo um crime, já que é brincar com a vida ou o infortúnio dos outros; é enganar quem, em dias como este, dão o seu melhor, para salvar o seu semelhante. Irresponsabilidade, falta de maturidade e de vergonha, insensibilidade, pouco civismo, é no mínimo o que se poderá dizer-se dessa gente. Não sabemos bem se isto acontece só em Portugal, acreditamos que sim, mas seja lá como for, era preciso pôr essa "corja" na ordem. Porque amanhã o que poderá acontecer, é que, com tanta garotice , que os deligentes profissionais de saúde digam, de si para si, que é mais uma "brincadeira", e, tal como a célebre anedota do homem que gritava constantemente por Socorro, e dizia "tenho ladrão em casa". E que isto aconteça com eles...Essa "corja" que brinca com coisas muito sérias.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O rigozijo da derrota. Qual derrota? Não se trata de derrota alguma, mas de um acto lúcido e justo, de um alivio e de um, talvez e passageiro bem-estar, para muita gente que vive à sombra daquilo que legalmente descontou para auferir as suas míseras pensões - É acima de tudo, um acto legal e justo o decidido pelo Tribunal Constitucional, que uns rapazolas nascidos no outro dia e em outra geração, não podem mexer a seu bel prazer. Mas ver derrotas, batalhas e guerras em tudo o que mexe e remexe, no minimo dá para rir. O que tem é de existir (e coexistir) na classe política, a consciência do que está bem ou mal. O que se pede é apenas justiça. As guerras e as batalhas, ficam para a idade média, para a luta partidária ou para alvores ou maiores proxididades do apocalipso. O século XXI devia até banir esses palavrões do seu léxico, mas e infelizmente, estão cada vez mais em voga e até presentes no nosso dia-a-dia. É um século a caminho do non-sense e da loucura. Temos por isso mesmo de declarar guerra à guerra, e apelar às nossas consciências, joeirando-as das nossas convicções ou paixões, (se é que ainda existem) e fazer votos para que os políticos se tornem humanos, não vejam nas crises económicas apenas números, e sejam capazes de dizer sim ou não, mesmo que isso contrarie a sua forma de pensar ou as linhas do seu partido. Reclama-se portanto um apelo ao bom senso para que se alcance o bem comum, porque é afinal essa a sua finalidade e sua única função e talvez até o seu sentido de existência...

SURPREENDIDO COM A DECISÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL? NÃO! SIURPREENDIDO, ISTO SIM, POR HAVER HAVER AINDA GENTE SÉRIA NESTE PAÍS...

Supreendido com a decisão do Tribunal Constitucional de "chumbar" os cortes nas pensões, note-se apenas as da Caixa Geral de Aposentações? Não! Já é a sétima ou oitava vez que isso acontece. Dirá alguém menos contido, que é um governo especializado em violações à Constituição. Porque e melhor falando, a "coisa" às vezes até "peca por falta de responsabilidade e coerência". Com tanta pressão interna, e até externa (uma vergonha), para que os cortes se processassem em ritmo acelerado, embora saibamos que este governo não "brinca" em serviço, e ande à procura (seja do que for e onde for e haja dinheiro) para o encaixar, mesmo que seja o impensável e, ou o indesejável (para eles os fins justifiquem os meios), desta vez os grisalhos escaparam e foram poupados ao camartelo impiedoso da política acéfala não se sabendo entretanto até quando. O que realmente me surpreendeu pessoalmente, foi o facto, de ainda, e repito ainda, existirem algumas pessoas sérias neste país, um paraíso à beira mar plantado. E essas pessoas constituem o nosso Tribunal Constitucional, um orgão que não se verga à mentira, à falta de pudor, de tanta e tanta gente. O meu RECONHECIMENTO E MUITO E MUITO OBRIGADO para eles, que em unanimidade vozearam. Gente dessa pode contar com os de boa vontade; a outra, nem pensar. É que gente para arruinar, está o mundo farto...e cheio...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

FALAR BARATO

São a nossa mais recente descoberta e a grande maravilha que este século gerou através da comunicação social em geral, e da Televisão, em particular. Falam e sabem de tudo. Dão opiniões, sugerem soluções, criticam, elogiam, e às vezes até mentem, tudo em nome da transparência, da Democracia e da verdade. São gente, na sua quase totalidade, recrutada nos clubes e das lides partidários, As suas doutas análises, refletem uma isenção que confrange. Uma visão que é a do país real, muito longe da doutrina que os anima, a eles e aos seus amigos correligionários, e que agrada a muitos. Alguns até dão notas de desempenho e comportamento, com direito a quadro de honra e pódio. E o pior: parecem espargir sinceridade pelos quatro cantos da boca. E são todos muitos iguais, muito versáteis, sabendo e falando muito, mas dizendo muito pouco. Se não sabe a quem me refiro, dir-lhe-ei: são os nossos comentadores.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

MAIS HORAS DE TRABALHO, SALÁRIOS MAIS BAIXOS, MAIS FOME E MAIS MILIONÁRIOS

A grande, maior, e porventura mais <i>bizarra particularidade desta crise portuguesa ou à portuguesa, é o facto, provado e consumado, de que os milionários, crescem neste país a um ritmo acelerado e supertior ao dos outros países europeus. À medida que a pobreza, e nalguns casos, a fome se vai instalando, em que a classe média deixa de a ser e aumenta a pobreza, eis que há cidadãos que ascendem ao título de milionários, crescendo a um ritmo que impressiona, o que dá que pensar. As conclusões podem não ser entendíveis, mas não são muito difíceis de detectar. Há claramente um aproveitamento do provável excesso da oferta de trabalho e a fuga aos impostos, continua uma fortma inalienável de mentalidade. Resultado: Mais horas de trabalho, salários mais baixos, mais fome e mais milionários.

domingo, 24 de novembro de 2013

VALERÁ A PENA?

A incredulidade instalou-se (para ficar) no seio da nossa sociedade. Uma sociedade cada vez mais castrada, medíocrizada, que perdeu a memória, o poder crítico, o sentido de avaliação, a necessidade de leitura e análise, a reflexão, o respeito, a gratidão, o rumo, o sentido de missão, a justificação para a Vida. E avançamos sem saber bem porquê e para quê? Não sei se valerá a pena, perder(?) anos de vida, (como eu), para deixar aos vindouros, algumas reflexões, sobre o presente, o passado e alguns desafios ao futuro, para que alguém as leia e analise. A mediocridade instalou-se no pensamento humano e logo na escrita. A ela, juntou-se o gaudio e o foguetório. É um tal publicar livros, que nada dizem, nem de novo, nem de velho, a nada, nem a ninguém, sem sequer têm qualquer utilidade, que não seja a de agradar a mordomias, mas que vendem bem. São bem carpinteirados, bem encadernados, gozam de suportes oficiais (dinheiros nossos), de editoras, são profusamente distribuidos, divulgados, são "engolidos" pela diáspora, com paragonas e laudatórios. Fico perplexo: À degradção intelecual a que chegamos... Falta de autores e rabiscadores? Não! É o que mais abunda por aí. E é a comunicação social a dar um empurrãozinho: é a sua missão, diz-se. Por mim, não sei como ainda existem alguns abencerragens, dinossauros invisíveis, uma meia dúzia talvez, neste país e nestes Açores, que dizem ser região, mas que afinal é uma manta de retalhos, a escrever coisas sérias, como um bom romance, por exemplo. Mas não me admiro. Antes pelo contrário. A política e o apoio à cultura por quem tem esse dever e essa obrigação, é uma vergonha. O livro tornou-se num negócio. As editoras e os livreiros, em matéria de livros, salvo rarissimas excepções, são ignorantes, olham o livro, como batatas e cebolas, vendidos a pêso nos super-mercados. Estou à vontade, porque também as cultivo de boa cepa e para o ano inteiro, com a mesma mão que escrevo livros e Deus me deu. Resta-me, para encurtar tempos e espaços, perguntar: quem os lê? Quem os entende, os livros? Este é um país, culturalmente falido. E pior: Os Açores, mais ainda. Nem sequer se dão ao disfruto, não digo de orgulhar-se, que isto é pedir muito, mas ler pelo menos, o que os seus (muito poucos) escrevem. Abençoado Povo, abençoada Pátria, abençoada Região, retalhada por nove pedregulhos, que tais filhos teve e tem, gente sobretudo que anda despuduradamente à frente dos seus destinos...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O BEM E O MAL

O que mais me impressiona nesta correria fugaz e incontornável contra o Tempo, é a ligeireza, com que o homem encara a sua própria existência, (a sua vida, e a dos seus companheiros espaciais), criaturas menores, em sua opinião, demonstrando claramente, que, mesmo com essa suposta supremacia, e a irracionalidade que durante largos anos lhes atribuiu, não é assim tão evidente. E não é assim tão evidente, porque o seu comportamento, vem demonstrar que há fragilidades nesse domínio. Para além do fanatismo gerado pelas ideologias, pela instituições, não escapando as desportivas, pelas religiões, pelas grupos de pressão, pelos estigmas que as sociedades vão criando e impondo, o homem continua sem distinguir o BEM do MAL. Serve-se do seu conceitualismo quando lhe convém, ou melhor, quando melhor lhe serve. Consequentemente BEM e MAL, vivem em osmose. O que é BOM para uns, é MAU para outros, como se não haja um padrão comum de valores e a verdade nem sequer tenha que ser questionada. Isto para além de nos fazer reflectir, leva-nos por ínvios caminhos do desencanto para com a vida pensante e logo surge a inevitável pergunta: O que é o BEM? E o que é o MAL? E já agora: Por anda a VERDADE. Para que serve a MENTIRA? Não serão faces do mesmo poliedro, vistas de formas diferentes, por esse ser infinitamente bom, sapiente, capaz de feitos imensos, extraordinários, incomensuráveis, e assombrosos, que se chama homo sapiens?

terça-feira, 19 de novembro de 2013

VÃO-SE OS AMIGOS FICAM AS RECORDAÇÕES

Uma imensa solidão impregnada de tristeza, é o que vamos sentindo à maneira que os anos vão passando. Nesta pequena terra onde todos se conheciam e talvez se conheçam, em que se desejava o "bom dia" logo pela manhã, ou a "boa noite" quando o dia se ia minguando, eram o rosto desta comunidade. Gente que não enjeitou dificuldades, trabalhando arduamente para sobreviver, para criar filhos, dar-lhes ferramentas e a força para singrarem na vida. Estes a quem chamávamos de amigos, e que vão lentamente desaparecendo, e despudoradamente desistindo de viver. Por vezes, nem damos conta desse desaparecimento, tal a subtil rapidez do desenlace. Desistem silenciosamente, sem manifestar um queixume, uma lamúria, um "ai", deixam-nos apenas, seguindo a rotina imposta pela lei da vida. E deixam saudades. E deixam um vazio. E nesse vazio, uma patética reflexão, se valerá mesmo a pena - viver. Nestes últimos tempos, vários foram os que nos deixaram, num destroçar impiedoso, que também nos deixa destroçados. Estou e recorder-me do Fernando Melo, um homem que dedicou parte da sua vida à escrita, do Antero Gonçalves, homem do desporto a tempo-iteiro; do Jaime Baptista, lutador, incansável e polémico nos jornais, do Carlos Goulart, activo e empreendedor, do Jorge Roches, do Jorge Menezes, cabografistas das Companhias, de velhos e incrustados tempos, homens de finura, a recordar, tal como tantos outros, faialenses de outros eras, com propensão para uma certa gentlemenice. Faltarão muitos, é certo, que porventura a memória deixou passar em claro, mas todos a merecer uma merecida atenção e uma singular saudade pelo que foram, pelo que deram de si a esta gentil, e pequena terra. Um terno abraço para eles, os que recentemente partiram e para os outros, os que por cá, quando em vida, partilharam connosco esta faina incontrolável e incontornável, que é a vida, que embora passageira, efémera e quase patética, vale sempre a pena ser vivida...E recordada.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

CONSTITUIÇÃO V/S ECONOMIA

Instalou-se a confusão. E já há quem dela se aproveite. Portugal, um país que chegou tarde à História, vive momentos de incerteza, e mais do que incerteza, momentos de desalento. Ninguém já não acredita em ninguém. É o vale tudo e o salve-se quem puder. Quando a ideologia ultrapassa a própria legalidade democrática ou seja, quando alguém faz da Constituição de um país soberano (ou que o dizem ser), uma mera papeleta de intenções capaz de se alterar a qualquer nuance ocasional, é o desmembar do próprio Estado de Direito e o fim da Democracia. Não me peçam mais uma vez para ser patriota, mas peçam-me para amar cada vez mais o meu país e quem nele vive. E para que o façam, arranjem gente capaz de o governar, de manter as suas instituições a funcionar, e de garantir o futuro das suas gentes, e mais: deixem de destruir, em nome de uma ideologia que surge de um individualismo gritante e selvagem, que se serve do Estado, quando convém, sem minimamente o respeitar. Quando se fala da Constituição, fala-se de algo sagrado, que serve para salvaguardar a vida e o futuro, não de um bloqueio com intenções previsíveis. Violá-la é crime, tal como não a fazer cumprir, isto num país onde até os sacrificios que se pedem, são desiguais. A função pública e como complemente, os pensionistas, que é a própria espinha dorsal do Estado, é a receptora de todos esses malifícios e de todas essas desigualdades , que a política e os seus agentes e derivados encontrou, para os seus erros e os seus insucessos. O impensável, está a acontecer. A confusão instalou-se. Pensa-se economia e logo depois Constituição. Não levará muito tempo, que o Estado seja uma imensa empresa. Assim desejam alguns, que se anteciparam, e já andam pelos Ministérios a (des)aprender na cartilha.

domingo, 3 de novembro de 2013

NADA JÁ ME SURPREENDE

Este governo cada vez mais, me surpreende, pela negativa. Ontem foram as palavras do Ministro da Economia, ao afirmar ser um parceiro previligiado da iniciativa privada. Só faltou dizer mesmo, ser amigo das parcerias públco-privadas.Pudera. Ele é um empresário. Hoje é o Vice a enaltecer os negócios com a China. Melhor pensando, os negócios com a China, têm sido a nossa maior desgraça. Não são, nem nunca foram, negócios da China como antigamente se dizia, para rotular negócios do outro mundo. A acefalia europeia, e o seu idilico sonho de criar uma comunidade aberta, igualitária, democrática, onde todos pudessem ser felizes, não passou de papel. E o pior é que alguém acreditou. E alguém acreditou, que um país de muitos pobretanas e alguns vigaristas como Portugal, onde mentir e enganar a cada momento é pão nosso de cada dia,pudesse alinhar por esse diapasão.Pura ingenuidade ou talvez não. Porque o que vejo, não é ingenuidade. O tipo de sociedade que os nossos políticos estão a dar a conhecer, indica exatamente o ocontrário. Só se fala de negócios e negociatas, empresas e empresários. O papel do Estado está a diluir-se cada vez mais. O Estado não é garantia de estabilidade, garantia das instituições, garantia do próprio futuro. O Estado é, isto sim, garantia das asneiras, dos erros, da falta de competência, da má gestão e serve como suporte de tudo e mais alguma coisa, até como empregador para amigos e correligionários. É caso para dizer: nada já me surpreende.Nem a bancarreota

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A REFORMA DO ESTADO

Cada vez mais as decisões políticas, têm o saudável condão de nos deixar boquiabertos, com a sua duvidosa finalidade. Por vezes, assemalham-se mesmo a hilariantes palhaçadas, em que os autores nem sabem do que falam e pior, do que os outros falam deles. Estamos perante um jogo, sem face, sem retorno e sem sentido. E desviam-se as atenções para outros terrenos, deixando à mercê do nada, o mais importante. Estou a lembrar-me que uma das primeiras medidas tomadas pela ministra da Agriculrura do actual governo, foi a "permissão" de os caçadfores poderem "usufruir" de uma colheita, em termos da caça, de quarenta melros por caçada, uma praga, segundo ela, a satisfazer a gula dos sequiosos caçadortes portugueses. E a resposta veio segura e rápida, do lado de que ninguém esperava, dos agricultores. Então disseram, os melros não, porque afinal eram os únicos companheiros das agruras do dia-a-dia. Logo os caçadores, perante tal desassombro, foram sussurrando: " então sendo eles os mais penalizados, não querendo, também eles não iriam contrariar essa idéia. Daí o veredicto final da ministra: "anula-se". Aí, apesar de tudo, pravaleceu o bom senso. Mas nem sempre é assim. Agora surge outra graça: cães e gatos são os destinatários da ministra. Não é autorizável mais do que x gatos ou x cães nas residências de cada cidadão.Ela não se preocupa com os maus tratos aos animais. Ao abandono. À flagelação a que são permanentemente sujeitos. E as palhaçadas repetem-se e são paradigmáticas, sobretudo neste governo. Por vezes não percebemos muito bem o substracto, mas entendemos as intenções. Privatizar, privatizar, privatizar. Menos Estado, menos Estado, menos Estado. A ideologia está bem patente, por vezes feita de forma sub repeticia. Reduzir, cortar, fechar, entregar ao privado. O Estado só é necessário, para cobrir e suprir as asneiras dos banqueiros, os erros dos dirigentes politicos, as falências fraudulentas ou ir lá de salto, apanhar algum... E depois, pouco ou nada funciona: se um desgraçado cidadão rouba um pão, vai "à prisa". Se dá um desfalque ou contribue para a ruina de uma grande empresa Estatal ou privada, devido a má gestão, nada lhe acontece, para além do foguetório tão peculiar da politica. Este é o circo em que vivemos. Um circo onde há feras e muitos palhaços à mistura... A finalidade de tudo isto, prende-se, não com a tão badalada reforma do Estado, mas com o seu desmembramento. Dinheiro, dinheiro, dinheiro, a qualquer preço...é a ordem estabelecida.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

OS SANTOS INVESTIDORES

Quando se fala em crise, fala-se obviamente em investidores. Naqueles "coitadinhos" que emprestam dinheiro aos países em dificuldade e por conseguinte a nós outros desgraçadinhos. São os anjos salvadores da nossa pátria, da nossa gente e da nossa bancarrota. São os nossos grandes protectores e amigos. Sem eles o que seria de nós? Afinal o que são e quem são eles? Onde estão e o que fazem? Quem é essa gente miraculosa e santa, tão falada e badalada pela classe política? De onde provêm e quais os seus verdadeiros propósitos e proventos? Fala-se em FMI? Em Banco Central Europeu? Em outros congéneres, sem sigla ou identificação real? Afinal quem é essa gente, que os políticos da nossa praça não menciona e de quem tanto temem e falam? Porque razão o fazem? É outro grande mistério da "Santa Finança". Outro grande poder, sem rosto e sem nome. "Coitadinhos", sem Cartão de Cidadão, sem Bilhete de Identidade, e com tanto para dar e socorrer os mais desfavorecidos... Porque razão não dão a cara, se são assim tão bonzinhos? Porque razão são mantidos intocáveis, envolvidos por alfombras de silêncio e anonimato pela panóplia política? Porque razão as regras da Democracia não lhes são aplicáveis ou compatíveis) É mais um "santo" mistério a juntar a tantos neste século XXI, em que a ganância é a parte mais visível do iceberg, pertencendo todo o resto ao segredo dos deuses, (alguns deuses), mas que vai encurralando milhões de seres, no gueto negro da fome e da miséria.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

DESIGAULDADE, MANHA E OPORTUNISMO POLÍTICO

Nunca um orçamento de Estado foi tão sujeito à trilogia da desigualdade, da manha e do oportunismo político acrescentando-se-lhe o poverbial anticonstitucionalismo, como neste governo. A manha reflecte-se descaradamente na suposta e já conhecida, e concretizada medida dos cortes nas pensões e no chumbo subsequente do Triunal Constitucional, único orgão ainda sério no meio de tudo isto, para com o Povo português e a sua Constituição. Desigualdade, porque é a função pública e sobretudo os reformados e pensionistas da Caixa Geral de Aposentações, os grandes visados, deixando o resto, por enquanto, à mercê de novos empreendimentos e entendimentos nesta matéria. Convém também não esquecer, que os funcionários da própria Caixa Geral de Depósitos, estão isentos destes cortes e mais curiosamente, os da TAP, uma Empresa Pública que se apresenta deficitária há já alguns anos que tentaram privatizar, algo que, e ainda bem, não foi conseguido, enquanto esfregam as mãos para privatizar (leia-se entegar) aos privados o pouco que nos resta. Em matéria de oportunismo político, está bem patente em serem os funcionários públicos, os únicos e mais directos receptores de tão brutal e até irracional feixe de medidas, desde cortes nos vencimentos, mudanças de local de trabalho, aumento de horas no computo geral de trabalho, cortes que agora descem para os 600 euros, porque são "inofensivos", nem sequer podem fazer greve. São dinheiro em caixa para este governo, mesmo que esses funcionários tenham levado uma vida inteira de trabalho, por vezes bem mal remunerado, que tenham descontado o dinheiro que lhes era solicitado e aprovado por lei, incluindo o Montepio dos Servidores do Estado, que era obrigatório. O problema é que estes rapazolas que andam pelo Governo, não sabem como isto era. Não conhecem as clausulas, a legislação e o rigor a que se submetia o dito funcionalismo. Falar-lhes de funcionalismo e de Estado, é sinónimo de falar-hes de coisas que não gostam e não conhecem. Nunca por lá andaram. Servem-se dele quando lhes convém, nada mais. Querem um Estado à sua medida, um Estado que seja uma empresa flexível, aquilo de onde são oriundos. Antes, muito antes de nascerem, eu já por lá andava a comer o pão que o diabo amassou. Depois, passaram a andar pelas juventudes partidárias; agora são Ministros, são Secretários de Estado e detêm, outros cargos pomposos, mas às capacidades, ao entendimento, à experiência de vida, disseram nada. Não vou repetir o que Mario Soares disse, apelidando-os de delinquentes, mas são, em muita coisa irresponsáveis, acmpanhados pela tal troika, isto não levanta dúvidas a ninguém. São gente menor, como lhes chamou Hermano Saraiva. Que a situação é e está má, disto ninguém tem dúvida, agora resolver com medidas que vão levar à ruina, (ou já levaram) ao empobrecimento, à destruição da classe média, ao desmantelamento da estrutura do Estado, privatizando tudo a torto e a direito, vendendo o país ao preço de saldo e da uva mijona, cavando cada vez mais o fosso a caminho da miséria, comprometendo o futuro já de si incerto. Assim não vamos a lado algum.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

UM CONSELHO AOS CANDIDATOS

Velho ditado diz-nos que "quem te avisa, teu amigo é". E os antigos tinham razão em muita coisa. Por não se lhes dar mais "ouvidos", é que as coisas estão, como estão. O conselho que desejo deixar aos exmos candidatos a autarcas, (eu próprio já o fui, uma experiência engraçada, por que todos devem passar, sejam eles doutores ou trolhas. E o conselho é mais ou menos este. Não julguem que é "pêra doce" ser-se presidente de Câmara, sobretudo uma Câmara como a da Horta. Os dinheiros são escassos e até a bonomia das pessoas, não é assim tão alargada... A cidade da Horta, que bem podia ser uma vila, uma grande E BONITA vila, tal como outras de elevação recente por "condomínio" político, tem muito, mas falta-lhe outro tanto PARA SER CIDADE, sobretudo em mentalidade, principalmente de quem a tem governado. Criou-se através dos tempos, a iéia de que a cidade, é apenas duas ou três ruelas ao longo do litoral e o resto é paisagem. Aqui cabe uma ressalva e "ainda bem que fizeram a Avenida Marginal", se não... A cinco minutos do seu centro,já não é cidade. Não há muito, que se dizia, ali para os lados das Angústias,"eu vou à cidade". Era esta a mentalidade, mentalidade que continua firme na cabeça de muita gente. E isto reflecte-se no pensamento de quem a vai "dirigindo". Resultado: o abandono da periferia, que há muito deveria ter deixado de ser, cocomitantemente com o centro. É campo diz-se. É uma cidadezinha sem vontade de crescer, muito embora o grande comércio se esteja a localizar nessa periferia, o que também não é bom. É urgente resolver as entradas e saídas, principalmente para o lado poente e também nascente, que erros autarquicos deixaram passar. Uma ruela de três metros, praticamente sem passeios, é a variante que nunca chegou a nascer, muito por culpa até dos seus autóctones e de alguns políticos da praça. Era, dizia-se, uma zona nobre, deixara da ser campo. Quando convém com alguns iluminados é assim... Rapazes da política! Façam por gostar da sua terra e da sua gente, às vezes mesmo que tenham de engolir algum sapo, ou a vossa versatilidade não seja do conhecimento púclico, mas façam por isso, e olhem-na de modo igual olhando oseu futuro, deixando os mitos e os "amores" para outras horas e ocasiões. Proponho até, que a freguesia dos Flamengos (porque não) seja integrada na cidade. E mais tarde outras se seguirão. É que o Faial é a mais urbanizada de todas as ilhas açorianas. É com mágoa, que vejo ruas históricas da periferia completamente abandonadas à sua sorte, e não tenho mesmo VERGONHA de dizer (alguém deveria), que muitas vezes passo a vassoura pela parcela de rua que me toca,enquanto que a cem metros de distância, há brigadas de carrinho na mão, a vasculhar demoradamente o asfalto...à procura de sujidade...

domingo, 15 de setembro de 2013

CORTES NAS PENSÕES OU O VALE TUDO

Os cortes nas pensões da função pública, consubstanciam mais uma ilegalidade constitucional, e são sobretudo, uma fraude e como tal criminalizável, violando principios fundamentais, desde a igualdade, a confiança, a expectativa, deixando entrever uma ligeireza de entendimento, de responsabilidade, de competência, que deixa  transparecer que quem nos governa, governa de qualquer maneira, a qualquer preço, sem olhar a meios ou a razões. É o "rebentar" pelo elo mais fraco, e o elo mais fraco, são os reformados. E anda-se a mandar a "negaça" ao TC, para ver "se a negaça" passa ou não.
É o despudor político total e o vale tudo.
Esse ataque aos reformados e à função pública, esse "querer" dar a entender, que essas reformas do Estado, são benéficas e necessárias, em nome de uma pseudo igualdade, estão a fazer-se monstruosidades.
Estes senhores da política, que nada têm que os faça respeitar o Estado como devem, a partir do respeito pelas suas próprias estruturase o funcionalismo faz parte e é parte integrante dessa estrutura, sem nunca terem arrostado com o rigor e as incompreensões do sistema, que as havia e há, servem-se dele pela via mais fácil, a da política, para lá irem apanhar reformas, subvenções, dar saltinhos para encabeçar grandes empresas, públicas e privadas, e muito naturalmente vão arrasando o país, entegando tudo, desde saude e educação, às mais dísparas empresas publicas sectoriais e de mão beijada, aos privados, desarticulando o que levou tantos e tantos anos a construir.
Este Portugal, esta Europa, esta UE, estes sonhos tóxicos de bancos e banqueiros, investidores desonestos, dinheiros fáceis à custa do desemprego e da miséria é o ruir deste país e deste mundo que levou tantoz anos a edificar....
É caso para se dizer que tudo ou quase tudo falhou, neste século de luzes negras, de gente da penumbra, e de um futuro que se aproxima cada vez mais incerto a aproximar-se perigosamente do Apocalipse...

sábado, 7 de setembro de 2013

PALAVRAS ALTERNATIVAS PARA A ARTE DE ROUBAR

Este mundo da finança, da economia, e da banca, é um mundo diabólico. Com nomes "bonitos" a pomposos, quase sempre de origem anglo-saxónica (inglesa), como "swaps" e outros, encerram "virtualidades" diabólicas, impensáveis ao comum dos mortais. Fazem parte do chamado mundo dos negócios, um mundo sinuoso e agressivo, que serve determinada elite, habituada a fazer pouco e a ganhar muito. É também o mundo denominado mundo do risco. E é esse mundo, que domina o pensamente de alguma gente, quiçá mais jovem, no pensamento actual europeu, isto porque nem tudo é bom e bem feito, nesta madre civilizadora e civilizacional, com um também longo historial de asneira pelo meio, que se chama Europa.Vejam-se por exemplo guerras como a dos cem anos. E esses negócio, não são se não falcatruas. E quando dão para o "torto", lá está Estado por detrás a dar (afinal somos nós) um empurrãozinho e a pagar, as asneiras que os tais gestores fazem. E toca a fuga de dinheiros e de capitais, e de pessoas, com caras bem "respeitadas" e até conhecidas na praça. Põe-se na cadeia um miserável por roubar um pão para comer, (o de Victor Hugo já assim foi) e deixa-se à solta quem desviou 100 milhões. Mas o sonho de "roubar" não é novo, nem é de agora. Volta não volta, retoma o seu lugar na mentalidade da alguns iluminados. Enganar sempre foi fácil, e agora mais do que nunca, e o grande sonho de quem quer viver bem, fazendo pouco. A comunicação social dá, como nunca, uma ajudazinha. O que eu gostava que me dissessem é se a definição de roubar, irá manter-se por muito tempo, ou assemelhar-se à que nos dicionários do velho Torrinha, fez história nos nossos tempos de escola?

domingo, 1 de setembro de 2013

ALVÍSSERAS É O QUE SE PEDE...

Uma vez mais, o Tribunal Constitucional é o mau da fita, ao contrário do que é real e credível. Então é possível um governo, e um Primeiro Ministro, não saberem os limites constitucionais da sua própria actuação? Como podem governar um país, sem conhecer essa Constituição em pormenor? Como se atrevem a repetir erros, por, pelo menos, cinco, repito, cinco vezes, quase consecutivas? Foi por muito menos que rolou, a cabeça a Maria Antonieta... Não se entende este e outros procedimentos, passados, e se calhar futuros. E vêm para as TV os comentadores, políticos disfarçados, já se vê, disfarçados de reformados, e de reactivados, todos eles armados em opinion makers, homens que sabem tudo e não dizem nada, às vezes mal, muito mal, do que não o merece e bem do que está muito mal. Que país é este, em que se defende a mentira e em que essa mentira, dita repetida, duas ou três vezes, passa a verdade insofismável? Povo desgraçado este, que tem que aturar esta gente! Ainda bem que temos um Tribunal Constitucional de gente séria e vertical, não de rapazes e gente menor. Ainda bem que, ainda temos uma Constituição, que se calhar, com o que vamos vendo por aí, só tinha emprego quem andasse num único partido (ganhador). Admira-me que o garante da Democracia (Democracia?), o Presidente, continue com uma atitude ambígua e tão soft perante tudo isto. E vejo falar de convergência de pensões. Não terá sido a grande desgraça dos reformados? Quais convergências? Essa gente que pertence à CGA, não tem nada a ver com essa dita e maliciosa convergência da Segurança Social. Descontaram tudo o que havia para descontar atempadamente. Tiveram as expectativas que lhe foram CRIADAS E atribuídas durante uma vida inteira. O outro regime, que nunca antes existiu, foi preciso vir um tal Marcelo Caetano, um fascista na opinião de alguns, para o implementer. Nada, repito, nada tem a ver, um regime, com o outro. Porque ele fazia parte de uma definição da Função Pública que existia e deve continuar, porque ganhando pouco, mas com uma segurança, que depois da chamada posse definitiva, ninguém lhe mexia, daí as opções. Só quem é burro, ignorante, não tem experiência, idade, ou outra falha de personalidade, é que assim fala. Quem não sabe isso é ignorante, tolo, ou quer fazer os outros passarem a ser iguais. Esta gente do governo, rectifico, das empresas, porque vão lá apenas para apanhar algum empurrãozito, ou uma reforma que não dá para os gastos (alfinetes) e depois voltar a elas (empresas), está a fazer o balastro a seu modo e a levar a água ao seu moinho. Uma choldra, como diria o Eça. Alvísseras é o que se pede. Estamos a saque... .

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

COM TODA A NATURALIDADE

Com toda a naturalidade, é a frase dominante deste governo. Faz tudo, mesmo aquilo que à grande maioria, parece INSANIDADE, e fá-lo com "toda a naturalidade". Atitudes e medidas impensáveis, fá-las com toda a naturalidade. Estamos a falar, de privatizações, de cortes de salários, de pensões, de direitos adquiridos, alguns desde sempre e consignados, quer na constituição, quer nos próprios diplomas da função pública e do seu estatuto. Despede-se, demite-se, troca-se por dinheiro, tudo e todos. As inconstitucionalidades são tidas e repetidas, como se não houvesse limites à sua competência. Entramos numa fase nunca vista: a da ditadura democrática. E as grandes vitimas, são os reformados, sobretudo os da função pública. Em nome da igualdade, fazem-se aberrações, como o tratamento da CGA e daqueles que para ela durante dezenas de anos descontaram, com os que, embora muito mais recente e felizmente, há bem pouco nem o tinham, sem se lembrar, de que quem ingressava na função pública, naquele tempo, tinha, para além de habilitações rigorosamente exigidas e de salários muito baixos, o caso dos professores, dos funcionários da Administração Pública em geral, incluindo a Caixa Geral de Depósitos, os CTT, as Finanças, e centenas de outras instituições, e era a reforma e a segurança no emprego a grande e talvez única compensação para adquirir esse estatuto). Para o conseguir, tinham de se submeter a provas rigorosas de entrada, a estágios gratuitos, a exames ao longo da vida, ( de três em três anos, já depois de se ter entrado para o quadro, o que por vezes acontecia ao fim de dez, onze e mais anos, era obrigatório fazer-se exame de acesso à categoria superior. Se o candidato passava, o que nem sempre acontecia, aguardava a vaga ou que ela surgisse. Se não surgisse durante três, repito três anos, ficava invalidado o exame. Se perdesse, só tinha mais uma oportunidade. Se a perdesse, nunca mais ascendia ao cargo imediatamente superior e ficava a vida inteira por ali A CHUCHAR NO DEDO. Isto é um pouco do que era a função pública. Mas havia muito e muito mais. Era sobretudo uma vida de miséria, o chamado manga de alpaca, alguém defendendo o Estado com unhas e dentes, até onde a alpaca escondia o puído das mangas da camisa. Se quiserem saber mais, estes meninos que venham ter comigo. Votar? Nem pensem... Digam-me a esses senhores, senhores não, meninos, do Governo, se sabem o que era a função pública no meu tempo. A efectividade era de 208 horas mensais. Menos do que isso, o ordenado não vinha inteiro e não era contado para efeitos de reforma, aquilo a que chamavam de efectividade completa. Muita dessa gente que anda nos partidos e nos governos, não sabe nada disso e de muitas outras coisas e do muito que era preciso dizer. Isto a que estamos a assistir, é a ditadura da incompetência e da democrácia. É o deitar abaixo aquilo que levou tantos anos a fazer. Que havia erros, claro. Não há nada que os não tenha, agora em nome de ideais nobres, estar a esfrangalhar e a defraudar as expectativas das pessoas, tirar o emprego e o pão, e pior que isso, por parte de gente que pouco conhece, que pouca experiência tem, que não tem sensibilidade, nem sequer olhos na cara para ver. Pior? Não conheço! Tudo feito "COM TODA A NATURALIDADE E MUITO NATURALMENTE ".

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

AS FESTAS, TAL COMO AS COMENDAS, NÃO SÃO TUDO.

Amigo de saudosos, velhos e incrustados tempos, que respeito e admiro, disse-me certo dia, referindo-de a tempos idos, e à guisa de provocação: "você se não perdesse tanto TEMPO em jornais a defender o "maralhau", "a escumalha" "a corja", tinha feito seguramente muito mais..." Tudo isto, é necessário acrescentar, se passava numa altura, em que o "maralhau" era muito e ninguém ousava defendê-lo, sobretudo em jornais (com medo), e em que os laudatórios eram bem mais fáceis e a gosto da época. Mas, e curiosamente, o 25 de Abril, na sua faceta negativa, deu para esquecer, até aqueles que o fizeram. Para além de se perder a memória, e um povo que a perde, perde-se de seguida, perderam-se referências, e pior do que isso: criaram-se mitos, sobretudo políticos, alimentados sobretudo, pelas claques partidárias. Daí vivermos em graça, sem graça e na desgraça. Por mim sinto-me à vontade. Vou continuar a defender o tal "maralhau" se ele quiser e desejar colaborar ou fazer alguma coisa por isso e pela vida. Vou defender a terra que me acolheu,embora nem todos o mereçam, se houver compreensão da parte deles e dela, ou dos que nela habitam, o que está dificil de acontecer e fazer com que ela-, a terra-, (as pessoas), goste mais de si e dos seus, o que também não está a acontecer e torná-la mais habitável. E torná-la mais habitável, é torná-la mais atraente. E torná-la atraente, é criar-lhe condições de fixação, sobretudo aos mais novos, que são obrigados a sair (emigrar). E torná-la atraente e habitável, não é pensar apenas em ter uma "Semana do Mar" mais lindinha, com conjuntos mais famosos e cachets mais gulosos, mais música pimba, com mais acepipes, mas tornar, por exemplo, o Hospital da Horta mais profícuo e eficiente, com mais valências, (onde se concebe, por exemplo, não haver neurologia, especialidade em que os doentes têm ou devem ter um acompanhamento contínuo?). Fazer também da Horta um polo cultural" açoriano ( porque não nacional), que se orgulhe de si próprio, e do que aqui se faz nessa área e que não é pouco, só não saberá quem não tem essa obrigação, (a de ler o que fala da sua própria terra e o que nela se faz, que nem é pouco), estou a recordar-me daquilo a que chamam festa do livro, na Semana do Mar, nem sequer, e isto em termos de representação literária criativa, tem um exemplar digno dessa nome. Bem me dizia o Fernando Melo, saudoso amigo de mais de cinquenta anos de convivio e homem da escrita, que já lá anda à nossa espera, que por diversas vezes me telefonou, dizendo que deveriamos (nós os autóctones e homens da escrita) exigir a primazia nessa tal feira que virou Festa. E há mais, muito mais. Mas a Horta está há muito adormecida, sem vontade de crescer e sem dar pela beleza que a rodeia. Eis que alguém, ao fim destes anos todos, em que eu andei a dizer e escrever sobre isso, a descobrtiu. Hellas! Mas só beleza, é pouco, tal como, "nem só de pão vive o homem". Faz-me lembrar uma anedota (veridica) que comigo se passou. Em certo Centro de Instrução Militar, estava eu á Porta de Armas (entrada), de serviço (guarda). Às tantas da noite, apresentou-s-me alguém aparentando alguma idade, trajando algo humilde e de escuro, chapéu e sobretudo. Queria entrar. Barrei-lhe logo a porta, tal como rezava o regulamento e fi-lo em posião de sentido de que também rezava a ordem. Disse-me o homem; " É pouco..." Dei-lhe a seguinte alternativa: o "ombro armas", esta msmo só para oficiais, na expectativa de ele o fosse. O homem continuou, descobriu-se; tirou o chapéu e disse em voz sumida,...(É pouco). E ainda antes que o pudcesse deter ou pôr-lhe os olhos ou mão em cima, já ele se ia porta dentro. Queria mais... Mas, afinal, merecia-o, tinha direito ao "apresentar de armas" porque, mau grado meu, era o comandante da Região Militar. É por isso mesmo, que repito: o que se está a fazer pelo Faial e pela Horta em particular, é pouco. E isto dirige-se a todos os que dele ou dela gostem...e de uma ou de outra forma, têm esse poder... puxem por ele ou pelas suas orelhas...que se calhar, são grandes...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O SER HUMANO ABASTARDOU-SE

Nunca, alguma vez na História, se desceu tão baixo e tão fundo. Com tanta técnica, com tanta magia, nada ou quase nada, valeu tão pouco e foi tão longe. E isto refere-se obviamente, e também, à sociedade-, a sociedade que estamos a gerar-, e ao tipo de sociedade que estamos a criar. É a socieade do "êxito", dos negócios e das negociatas. É a socieade do dinheiro vivo, do lucro fácil, do "ora agora engano eu, ora logo enganas tu". Da destruição do Estado, daquele orgão nascido para proteger os mais desfavorecidos, os mais fracos, os mais pelintras, os que porventura têm menos voz, os mais esquecidos de Deus e dos homens. Porque o Estado de agora, serve de trampolim, de tabuleiro para jogadas dúbias e irresponsáveis, não o garante de quem honestamente para ele trabalhava ou dele dependia e que a troco de um salário por vezes modesto, mas que lhe garantia alguma estabilidade,daí essa razoável opção. Mas eis que tudo se tornou precário, porque o percário significa á partida, desresponsabilidade, descomprometimento, e logo instabilidade, e isso gera a confusão, e há quem saiba e goste de a ter por perto ou de a gerir a seu modo. Nem a área cultural escaou ao "satatus" para que nos encaminhámos. É o primado da mediocridade. Da ganância. Da inutilidade. E com a ciência a dar despreocupadamente um empurrãozinho, tudo se torna bem mais fácil. O Estado está a ser usado, para se lá ir arranjar uma reformazita, um emprego para um parceiro amigo, ou sabe-se lá, dar um geito a um banco ou uma empresa que nos é "cara"...e que está em dificuldade, maioria das vezes, por inépcia ou vigarice. Nesta era de "beats" e de "bites", caminhamos cada vez mais para a era dos "beasts". Choldra, é no que isto se está a tornar. Copiem os antigos, que confiavam nos arcontes, nessa gente velha e experiente...Mas velhice por essa altura, não era o que é hoje...Velhice era saber, era respeitabilidade, rspeito, e responsabilidade dos outros e pelos outros e muitas outras coisas que se perderam...e ninguém as consegue já encontrar.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

PALHAÇADA IRREVOGÁVEL

Alguém, que nanja eu, já utilizou a palavra "palhaçada", para dar corpo a alguma indignação às coisas que vão surgindo e que as pessoas vão acompanhando, este desenrolar de acontecimentos que nos deixa incrédulo e perplexo. Ao fim de dois anos, quando um (des)governo se pensava desgovernar-se completamente, embora o master dissesse que nunca, nunca se demitiria, eis que lhe surje no encalço outro na mesma linha draconiana, mas apelando sofregmente aos consensos (sòmente impossíveis neste país lusíada e à beira mar plantado, "pátria de Camões e de Eças", de Viriatos, de Bocages e de Montes Hermínios, criando um novo status e uma nova forma de fazer política, tornando prontamente revogável, o que dias antes era irrevogável. É a política no seu melhor-: É a palhaçada,como diria o saudoso Eça. É a choldra - É Portugal no seu pior. Ponho-me a pensar. Bem ou mal, isto que levou tantos anos a construir, foi de uma assenmtada e tão pouco destruido. Quem atrás vier, vai ter muito que se coçar. Com estas reformas, com esta gente, com esta forma de pensamento, com estes sonhos, com esta desfaçatez, não há democracia que lhe resista. Alguém está esfregando as mãos de contentamento. O nosso mal já não vem de Espanha. Vem de cá de dentro, aproveitado pelo mundo da ganância, da usura, da malvadez... Por mim só tenho uma palavra: MERDE!...

terça-feira, 16 de julho de 2013

CÉU E INFERNO

Céu e inferno, só nos surjem depois de mortos e sepultados, bem sepultados, muito embora haja quem os experimente muito antes dessa hora, fatídica para uns, redentora para outros. E de "bons", ao que parece, está o inferno cheio. E melhor pensando, a morte até "purifica". Ninguém, que eu saiba, a não ser o famigerado ADOLPH Hitler, foi mau em vida. Até em Portugal, (e os Açores não lhe escapam), essa é condição essencial, para se aspirar à condição de figura reconhecida, pública, por vezes venerada. É uma pequena vergonha ou a falta dela ou se calhar de desassombro, que se tornou em hábito. Embora seja contra foguetórios, sobretudo apoiados por grupos, por facções ou movimentos, reconheço que há pessoas, peze embora a contradição com o ideário democrático que temos, (mais em nome do que em realidade), há uns mais merecedores do que outros, ou melhor, há muitos, muito mais merecedores do que outros, mas, e infelizmente, também mais anónimos, mesmo com muitos valores e talentos à mistura ou até com muitos infernos já passados...em vida. Mas o, ou os avaliadores, não olham ou não têm tempo para isso. As consciências não são assim tão necessárias ou até para aí chamadas... Seja como for, (ou o que for), entendo que as homenagens, quando feitas ou pensadas, devem ser feitas, quando o homenageado ainda mexe e remexe. Porque depois, nem sequer o pobrezinho tem o consolo ou o desconsolo, de ouvir bater as palminhas...

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O DESCALÇAR DA BOTA

Surpreendeu, o nosso Presidente Cavaco.Quando se pensava, que Portas vs Passos, tinham resolvido a questão, eis que surge a carambola: Portas já não é Vice,com poderes de Primeiro  . E o Partido Socialista,  que andava um tanto à deriva ou a reboque das circuntâncias, foi atirado à fogueira. Boa cartada esta do Presidente Aníbal, que, volta não volta, nos surpreende.
Os três da vida airada, que assinaram o malfadado memorando, que se desenrasquem.
Resultado: mau para todos, até mesmo, para nósoutros, cidadãos comuns, desejosos de que, quer Troika, quer Governo, "vão para os quintos dos infernos.
Melhor seria, se o Presidente arranjasse gente com credibilidade, dentro ou até longe dos partidos," até quanto mais melhor", e conseguisse arrancar para um rumo seguro, sem tantos sobressaltos, tanta infantilidade e instabilidade, tanta falta de coerência, e pior, detentor de uma ideologia e um projecto de sociedade, que no mínimo, nos arrepia.
Os dados estão lançados. Se concordamos com um Governo de Salvação Nacional? Talvez sim, embora só o nome nos traga sobressalto. Totalmente partidário? Aí a porca torce o rabo.Torce, porque não sabemos a quem vai calhar o "torresmo" da agonia...  

sexta-feira, 5 de julho de 2013

HORTA FOREVER

Horta - forever


Ao passar mais esta efeméride de passagem de vila a cidade,  quero recordar aqui  o que escreveu  Pedro da Silveira ao referir-se à Horta do século XIX, num excerto do seu livro "Sinais de Oeste",  e cito: "Só o Faial vale tudo. (e valia)...
E isto era o rosto ancorado da civilização! Era a mais alegre, a maior pequena cidade do mundo. 
Era a riqueza de Londres e de Nova York! Era o requinte de Paris, o luxo de  San Petersburgo! Todos mercavam, vendiam. Embarcavam. Tornavam... 
E a Horta, passados que são180 anos do inicio da sua  própria existência como cidade, continua a mais alegre e a maior cidade pequena do mundo. A mais cosmopolita, a mais acolhedora. A Horta, continua sendo o grande apoio e o  centro do mundo, para quem  se aventure  atravessar  este imenso rio que se chama Atlântico.
Pela sua  baía, que todo o mundo já transitou, o navegador (ex-aventureiro), encontra o carinho e a amizade  que necessita, uma amizade  gerada por séculos, de convivio e de mar. A prova está no  Peter - Café Sport, ele próprio, tal como a Horta, encarnando o "Centro do Mundo", um mundo de mil pavilhões, de   mil bandeiras, e de   mil linguas que se  entendem.
A recebê-lo, surgem   os dois braços naturais, verdejantes  e altaneiros-,  a Espalamaca e a Guia- , que num abraço fraterno  os acolhe para sempre, selando um encontro, a repetir vida fora.
Podemos dizer que três praias estão permanentemente  disponíveis ao forasteiro amigo, sem necessidade de utilizar carro, algo que penso inédito ou mesmo  raro por este mundo de Deus. É a possibilidade de se poder apreciar três, por vezes quatro  ilhas, fornecendo  a imagem  mágica e paradisíaca de uma imensa lagoa imensa ( de dezenas de milhas), encimada por uma montanha, bela,  graciosa e grandiosa -, o Pico-,  de dois quilómetros e meio de  altura.
Mas a Horta não é  apenas a personificação da  beleza . A Horta é mais. É a possibilidade  de se poder constatar, que tal omo no século XIX,  a vida cultural, vive o seu dia-a-dia, com ardor e pujança. Faz-se teatro, música, poesia, literatura, pintura, desenho, escultura.
Até política...É caso para dar PARABÉNS à HORTA, aos faialenses, aos açorianos, e a todos os que a visitam, dela gostam ou dela têm saudades.
E é ainda caso para dizer: HORTA FOREVER!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O DESCONTENTAMENTO

Nunca, em nenhum periodo da história  recente, se assistiu a um descontentamento tão generalizado em relação às políticas que estão a ser implementadas,  e também, e cocomitantemente, aos politicos que as produzem, como está acontecendo. É um descontentamento que engloba uma carga imensa que abarca as injustiças, a corrupção, a incompetência, a falta de sentido de Estado, a ausência de responsabilidade,  o vê-se-te-avias,  o carreirismo  a qualquer  preço, o non-sense, a  falta de confiança. E esse descontentamento tem  um sentido único: as políticas e os políticos. Mas os políticos não são os únicos culpados:  são comandados por outras forças estrnhas e  mais invisíveis,  quiçá mais poderosas e perigosas e esse descontentamento também lhes é dirigido.
Não estou a falar de forças surgidas da sombra, que também existem, mas de outras: as da  finança, da alta finança sobretudo. Dos bancos e dos banqueiros; da ganância e da usura.
E cuidado:  estas manifestações surgidas no Brasil  se estendendem por todo o mundo, são manifestações justas, vindas de jovens e  de menos jovens,que podem atingir, nesta era das redes sociais,  dimensões gigantescas e incontroláveis. Atenção, a quem tem o previlégio, o peso ou a  sorte (talvez a má sorte) de governar. É que esta BOLA de Neve, poderá tornar-se incontrolável.
Vamos analisar este DESCONTENTAMENTO e saber como sair dele...airosamente para evitar o caos.
E muita atenção, quando se fala de REFORMAS de ESTADO. É esta sede de ganância toda ela "cheirando"  a  PRIVADO, que estará na base de muita imjustiça e de muito desiquilibrio, que este neo-liberalismo desenfreado, está a produzir.
É caso para dizer, que falharam as metas dos políticos, das políticas, dos economistas, dos banqueiros, dos bancos e da finança em geral. Nova ordem está a ser precisa. Já!

terça-feira, 11 de junho de 2013

POLITIZADO, MAL ENTENDIDO E MAL AMADO


Em pouco mais de três décadas de vivência democrática, e  após a revolução de Abril, da ignorância e do país amordaçado que éramos,   saltámos de um  pé coxinho, para um país livre e politizado, em que a democracia serve (?) quase todos os direitos e  desígnios universais  dos cidadãos, uns melhores, e quiçá indispensáveis, outros   nem tanto. E nesse "nem tanto" que pode, e muito bem, encaixar-se no oportunismo político, o cartão de "militante" tornou-se  cartão de crédito, e é uma benesse e uma garantia, a acautelar nos dias que vão correndo. Daí  um salto na escala das mais valias, e na ascenção social, vai um nada. Até o ultrapassar, do mais execrando vilão do nosso tempo-, o desemprego.
Mas o que mais impressiona, é o facto, de os protagonistas, dessa anacrónica situação, digo anacrónica, para não dizer irónica, é o facto de muitos se alcandorarem a cargos para os quais nunca pensaram, nem sequer têm  a mais leve vocação ou noção   do que são e do que os espera, da formação que é necessária e  exigida, da sua responsabilidade, da sua repercursão na vida colectiva, do próprio ridiculo a que se irão expor ou poderão originar. E é nesses organismos, que nasceram muitas vezes, mais à revelia do que do bom senso, ou das paixões libertárias de ocasião,  ou do bom senso em geral, que surgem esses "especimens". A  política tem dessas coisinhas, ou seja,  come à mesa no restaurante, no café, no hotel, entra na sisuda repartição.  Sobe a escadinha do escritório da empresa. Vai ao mais impedernido gabinete  do ministério,  da instituição.Tornou-se um virus, uma muleta, um andarilho, em algo epidémico, que corrói e divide.
É por isso que vemos à frente de uma uma instituição hospitalar, um administrativo,   de uma empresa estatal de telecomunicações,  um marçano; dos transportes,  um enfermeiro;  e de uma instituição cultural, um engenheiro quimico, ou um engenheiro hidraulico a orientar um museu.
Essa versatilidade,  essa fácil absorção dos fiéis à causa, muitas vezes sem qualquer garantia de sucesso e só visível no status político,   vai arruinando a confiança e o país de ponta a ponta.
Por cá, e infelizmente, já vamos vndo disto. E o pior: recai  quase sempre em rapazolas disponíveis, sem qualquer experiência de vida, que não seja a partidária...que é difícil...mas rendosa...
    

sábado, 1 de junho de 2013

O mundo das letras, está  mais pobre, o mundo das letras em geral, e o das  açorianas, em particular. O Daniel de Sá, partiu, deixando entre nós,  para além de consternação pelo seu desaparecimento, o valor da sua indiosincrasia e da sua obra, revelada em inúmeros escritos e narrativas,  num  estilo muito pessoal e  próprio, em que ficção e realidade se misturaram , numa  amálgama de deliciosa simbiose , recheada de personagens, espargindo gritos e silêncios, gente anónima  de terra e mar, lançada com a  simples missão de viver, e  viver de sonhos,  por vezes até sem eles, amordaçada ou escorraçada, nas ânsias de um dia a dia mistificado e  penoso, ou de um  dia a dia  que chega e que morre sem perdão.

Neste universo, difícil e tortuoso (o das letras), em que até ler se tornou  exercício árido  e  raro , Daniel de Sá, foi  um homem de fé e de principios, que  nunca se afastou dos seus desígnios, das suas verdades, que  nunca abdicou da sua visão humanistica e da  universalidade  da vida e fê-lo criteriosamente. O render da sua guarda é um exemplo, para todos os que queiram enveredar pela penosa e difícil missão de ser contador de histórias. E ele era um contador de histórias. algo já raro entre nós e pelo mundo maqauiavélico que trilhamos...

domingo, 26 de maio de 2013

PALHAÇADA? NÃO! COMÉDIA, COMO LHE CHAMAVA BALZAC.

Em democracia, ressalvando  o respeito mútuo que é devido, tudo ou quase tudo, pode ser dito e  discutido.
Vem isto a propósito de por vezes, surgirem palavras ou ditos, mais ou menos conciliáveis, adequadas,  impróprias, ou consideradas como tal, acerca  de personalidades e instituições, que no calor da "contenda" ou da indignação, vão surgindo aqui e ali, à revelia,  do bom senso e da boa educação.
E isto é lamentável. Ao falar-se de palhaçada, fala-se de uma representação, em que as personagens envolvidas, (os palhaços) têm uma função básica: a de fazer rir. Mas não se trata nem é crime, isto porque os palhaços são pessoas respeitáveis e muitas vezes, responsáveis. Chamar palhaço a alguém, pode bem ser, falta de respeito ou de  educação, nada mais, mesmo quando dirigida a pessoas com altas funções de Estado, que merecem ou devem merecer o maior respeito, para não fazerem  perigar essas  funções  e o seu prestimoso cargo.
O que se estará a passar, na vertente política atual,  nacional, europeia, e  porque não mundial, quando bem reflectida,  e escalpelizada ao pormenor, eu diria, para ser mais benévole e coerente,   será, tal como aquela inserida  no título da monumental obra de Honoré Balzac, - uma comédia- , por vezes  trágica, em que os actores, longe de despertarem risos ou sorrisos, despertam antes  sentimentos de revolta,  e de piedade..
Às vezes até assume-se com contornos de álacre (alegre)  palhaçada, mas geralmente aproxima-se muito mais  da trágico-comédia ou do trágico-cómico com resquicios de non-sense. Não é por acaso que o  Eça , num período conturbado da história e vida portuguesa, do século XIX, que relembra  em muito, este em que vivemos, dizia com  ironia e alguma graça: "Este país está a tornar-se numa choldra..."
E TINHA: RAZÃO:A HISTÓRIA ESTARÁ A REPETIR-SE? Choldra ou palhaçada, a distância não é assim tão grande...




domingo, 19 de maio de 2013

HOMENAGENS, CONTRA-HOMENAGENS E AUTO-HOMENAGENS

Velho e sábio  amigo, ao falar-se de "homenagens" e talvez  rebatendo o meu próprio  espírito irrequieto e irónico,  quando surgia o tempo dessas  homenagens, sempre me dizia com um  certo  sorriso no olhar e  um  ar da sua graça: "Recebem- se,  mas  não se comentam..".
Claro, que nunca fui homem para me calar,  dar por vencido ou deixar passar em claro um desafio.  E aquilo era um desafio. Assim, e  no mesmo tom, e até  sorriso, sempre lhe dizia: ora amigo, isto   era no tempo da "outra senhora".
Mas  verdade, é que, com esta ou    outra  senhora qualquer,  (seja   ela rex pública,  ditadura,  democracia,  monarquia),  as homenagens surgiram,  vão surgindo, e  continuam para durar. São do homem, fazem parte dele. E eu concordo  com elas até certo ponto.
Porém e tal como questionava ao meu saudoso amigo, só são válidas, quando alguém  as merece,  alguém que deixou obra, que foi diferente, que fez o que pouca gente conseguiu, fez ou  foi alvo da própria mesquinhice humana ou dela se libertou. Isto para dizer, alguém que sendo igual, foi diferente.
E tal como hoje,  questionava da sua  avaliação, de como era feita, de quem a fazia ou tinha esse poder, essa virtude, essa qualificação, essa competência, essa capacidade, ou até  esse até sexto sentido.
Vinha como resposta:  havia os curriculos, as opiniões, o povo, os políticos, os governos, as autarquias, os poderes, os académicos, um rór de gente, que tudo sabe e tudo faz, mas que  não  fez ou  deixou     pouco feito  ou quase nada. Mas o povo, leia-se O ZÉ POVINHO, esse protagonista avalisado a avalisador, (quando convém),  ainda sabe menos, por isso mesmo, o meu amigo tinha razão.
As homenahgens são para se receber. Mesmo aquelas, (a grande e a maior parte), as chamadas auto-homenagens,
Aquelas feitas da família à família, à parentela, à classe,  à cor, à simpatia, ao amigo, ao chefe, ao filho, ao neto, à sogra, ao perceiro do lado  ou à parceria e irmandade. Ou àquele que leva a vida a tê-las, sem saber bem como e  porquê de as ter?
Ao passar mais um período de homenagens pelo terrítório português, o Continental, sufragando um poeta - Camões- , que quando vivo passou  fome, e aqui pelos Açores, uma festa que virou festança-,  O Espírito Santo-, malgrado a própria igreja a seu tempo ficar desagradada, e que a política aproveita e bem, apetece-me concluir: Isto é, e foi sempre igualzinho. As moscas é que são apenas  outras...




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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ainda o "caso" do Projecto da reestruturação do Serviço Regional de Saúde


 Já, e por diversas vezes, abordei esta questão. A de que o Hospital da Horta, era, se não o melhor, um dos melhores Hospitais dos Açores, e até, no seu conjunto, do país,  quer pela forma como os utentes são ali  atendidos, quer pela capacidade técnica do seu pessoal. Apenas, e a isso também fiz refrência, faltavam-lhe algumas valências, como neurologia e outras, em que certas patologias merecem um acompanhamento mais atento ou  permenente.
Agora, e esta não é a primeira tentativa, tenta-se de uma colhertada, sonegar algumas, valências  em vez de suprir as que faltam, três de uma assentada, duas sobretudo, que eram exemplares: urologia e oncologia, embora sabendo-se que a última, era  feita por um internista, que a executa de forma muito dedicada e  brilhante.
Por diversas vezes consultei pessoalmente o serviço de  urologia, um serviço com uma afluência por vezes desmedida, em que o seu  mentor, um  urologista  credenciado,  fundador do serviço de urologia, de um Hospital também ele credenciado, que faz parte da rede dos Hospitais Civis de Lisboa, o "Pulido Valente", por vezes, nem almoçava enquanto não se esgotava a "avalanche" de utentes, o que acontecia por vezes depois dos 16 ou 17 horas.
Não sei se alguém viu isso. É porque só se vê, aquilo que não  agrada ou não convém. Gente dessa não há muita por aí, mas o Hospital da Horta, tem alguma. Por mim., que já passei por alguns Hospitais  dos Açores e do Continente, não conheço, aliás como já disse,  humanamente melhor. Costumam até dizer em gíria, que "aquilo" é uma "clinica", tal o tratamento que as pessoas ali recebem. Faltam algumas especialidades é certo, o que é o seu ponto mais fraco. Mas as que tem, são boas a qualquer nível e em qualquer parte. Retirar as que existem ou alguma das que existem, não  só é  um erro técnico ou estratégico, mas é sobretudo um êrro social  grave,  e até político que pode  levar à própria  indignação.O Hospital da Horta, devido à sua situação geográfica,   hoje em dia, pode perfeitamente agregar clinicamente três lhas, já que diariamente, mesmo de Inverno, tem  ligações directas Faial-Pico-S.Jorge , o que permite ida e regresso diariamente entre essas ilhas. E as cifras aplicadas aos grandes aglomerados populacionais, nada, repito nada, têm a ver com os Açores. E é por isso mesmo, que à conta da insularidade e da distância ,  se criou um regime de excepção, chamado  " Autonomia".
Será que quem elabora esses projectos, não viu, ou não percebe o que isso significa? Será que a contenção, é para  agravar ainda mais a insularidade?
Vamos consultar as consciências e ter mais juízo.

É que isto pode abrir  precedentes...

Ou será mesmo que Autonomia, poderá querer significar  antinomia?

segunda-feira, 13 de maio de 2013

SE ME FOSSE POSSÍVEL, DEMITIA-OS, OBVIAMENTE

Se me fosse possível alcançar o poder, embora não o desejando, de qualquer forma ou     a qualquer preço, ou até aquele que é conseguido nas urnas e pelo voto (sufrágio), mas o outorgado pela expressão universal  do Divino,  eu, neste momento, obviamente o que fazia,  era  demitir o Governo da República, e logo de seguida, o seu congênero açoriano, embora  sabendo-o de família diferente.
Razões . O primeiro, porque olhando mais a fins (os seus), do que a meios, vai a cada dia, destruindo a estrutura do país, empobrecendo-o e levando à miséria os seus autóctones e as suas instituições, e aí sim, sem olhar a meios.
É um governo mercantilista, sem experiência e sem noção do que é ou significa o Estado, subalternizando-o ou  servindo-se dele quando os interesses vão surgindo. É um governo que se intitula de social-democrata, mas nem  sequer aos seus militantes, transmite essa idéia. É um governo pré-mandado (pau-mandado) e pré-datado, que não concita, nem a admiração, nem a confiança de ninguém, a não ser da Troika, uma organização cada vez mais desacreditada, falhada de intenções e idéias.
O açoriano, um governinho bicéfalo, São Miguel-Terceira, que aligeirando-se das outras sete, repetimos sete ilhas, e alicerçando-se na quantidade e na aritmética, vai, em nome dos números, e curiosa etalvez por inépsia,  hegemonizando apenas  duas ilhas, esquecendo o desenvolvimento,  as  apetências ou as próprias condicionantes históricas (memória),  que presidiu ao próprio contexzto geo-político  reformulado através da experiência e da história. Isto para dizer que, e por exemplo,  da necessidade de fixação das pessoas, nas ilhas mais pequenas ou despovoadas, já que cada vez mais se agudiza essa situação, porque os centros de decisão, de poder, e de oferta de trabalho, sobretudo público, vão  sendo sonegados, esmagados  ou absorvidos. Assistimos incrédulos por exemplo, à Escola de Magistério da Horta, hoje com nome mais pomposo, transladada para outra ilha e que formava professores de reconhecida competência, que deram provas por todo este mundo português. Ao Banco de Portugal. À Guarnição Militar (BIDC1), restando apenas um quartel em ruinas.À Rádio Naval da Horta., que durante quase um século tão proficuamente assistiu a navegação que por aqui demandava ou ao largo passava E a tantas outras instituições, que sem respeitar a geografia ou a Autonomia, vão indo, desistindo, em nome de alegações ridículas ou interesses  mesquinhos ou bairristicos.
E muitas outras instituições, que a troco do ordinário cliché do tempo da outra senhora "não se justifica", são extintas por aqui (Horta), mas que vão engrossar as outras duas, ou apenas uma ilha...Tudo isto e curiosamente, quando mais do que nunca,  os transportes são mais eficientes, embora a concepção arquipelágica, mereça sempre actualização nessa matéria. Isto por exemplo, nas ilhas do chamado Triângulo, Faial-Pico-.S.Jorge em que existem ligações,   rápidas e diárias.
Agora surgem novidades, desta vez com a "nossa jóia ", o Hospital da Horta. De novo e outra vez, lá vem a história da aritméca: para isto ou para aquilo, são precisos cinquenta mil,  cem mil, cento cinquenta mil utentes. Outra vez lá vem  o  Não se justifica...vindo de alguém, que defende de punho cerrado uma Autonomia para os Açores, e isto porque são diferentes do contexto continental, porque têm mar e céu pelo meio, porque há invernos de meter medo, etc etc., e que por vezes os próprios aviões são cancelados, dá exemplos desses?...A própria Autonomia, que já tem muitos anos, e que remonta a períodos pretéritos e até conturbados do século XIX, assim o achava,  muito antes destes autonimistas levezinhos andarem a impingir-nos estas e outras, mas também num século em que  (um sr. deputado pela Terceira) achava que não eram necessários três Distritos, dois davam e sobravam; Angra e Ponta Delgada, pudera...
O que agora acontece, não é quererem retirar-nos o título ou galardão de  Distrito, porque  este já  foi,  tal como diz o Mendes, da RTP.
O que nos querem tirar ou retirar em nome dos tais números aplicáveis ao Continente, ou à UE, (que em breve será de triste memória), o que nos  querem retirar, diziamos,  é mesmo valências, especialidades, serviços importantes, ao Hospital e a todos nós que dele benificiam, estamos a falar em pelo menos cinco ilhas do arquipélago - Pico - Faial -  S. Jorge - Flores e Corvo, em vez de os darem mais algumas de carência absoluta..
O Hospital da Horta, quer pela sua situação geográfica, quer pela sua referência histórica,  tem e sempre teve, uma vocação para a centralidade, embora contrariando essa insofismável realidade, hajam vozes vindas do mar, ou do tempo dos capitães generais, gritando o contrário.Tudo isto, pensamos, anda a merecer uma vassourada. E esta gente menor, tal como dizia o Hermano Saraiva,  o que pensa que é? Ou o que está fazendo?. Apanharam a Democracia de mão beijada, com o esforço dos outros, eu humildemente  incluido, que fomos dando e levando, em nome de tudo isto, para ser e ficar melhor do que era.... Afinal em que ficamos? Quem é o "especialista" político se calhar especialista "não médico" que andará por detrás de tamanha façanha...Saberá o que são ilhas,  insularidade, o mar, e a terra que estará a  orientar ou a "des(orientar)"?

domingo, 12 de maio de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

MESMO SEM CARVALHOS E LIMAS, CONTINUAMOS LONGE

Tinha para aí,  pouco mais de uma dezena e meia de anos, e Lisboa era exactamente o que eu pensava: uma cidade encantadora, onde os automóveis corriam vertiginosamente ao longo das avenidas, traçadas por Pombal. Dos monumentos magestosos; do D. Maria e do S. Carlos; do Parque Mayer e da Feira Popular, onde havia  a jocosa revista à portuguesa e o boxe foleiro, à noitnha; das buzinas e bandeirinhas, as nacionais e as outras, as nacionalizadas p´rás marchinhas e  p´rá bola; Da ginginha, da sardinha assada e da económica,  ali às Portas de Santo Antão. E muitas outras minudências que  deixaram saudades. Ó tempo volta para trás? Não!Não pode! E já lá vão cerca de seis décadas. Seis!
Os Açores, de binóculos assestados nos Carvalhos e nos Limas, estavam à distância de uma semanita de céu e mar. Enjoar, nem se fala. Aquilo é que era vida. Ir por exemplo, sem acomodações...em cima do porão. Ou nos "camarotes", salvo seja, dos boieiros,.. eram uma delícia. Os Açores ficavam por essa altura,  longe. Eram mesmo,  muito longe. Telefones? O que era isso? Havia os telegramas, taxados à palaavra...Era a economia, virando comunicação.
Jornais ou revistas, falando dos Açores? O que se fazia  e o que não se fazia, como era a vida; quem eram e como eram os açorianos? Brancos, pretos,   mestiçoes? Como se ia de ilha para ilha?
Resposta: a pé,  de calça bem arregaçada, com bom tempo, vento de feição e a maré baixa...
Hoje, pese embora  pouca gente acreditar nessa de "maré baixa", e haja muita gente deste lado por lá a viver e a estudar, certo, certinho, é que a curiosidade continua. E o desconhecimento também.
Eram ilhas e arquipélagos autónomos, Açores-Madeira, até houve um jornal utilizando esse nome, mas estavam muito longe. Tinham Distritos e Governadores? Tinham Juntas Gerais?Tinham Autonomia?
Tinham um pouco de tudo isso, sim senhor. Depois veio a democracia. E agora, têm Distritos e Governadores? Juntas Gerais? E Autonomia? Têm um pouco de tudo isso, sim senhor. Não vamos aprofundar esta matéria, porque ia ser, um vê-se-te-avias e um nunca mais acabar.Quanto aos governadores, têm aparecido ultimamente  alguns ou muitos e governados também. Mas quanto à apelidadada região (?), continua distante e longe, e continua a haver um desconhecimento total do seu dia a dia (tal como há seis décadas), do que se faz, do que se pensa, do que se sente, do que se diz, do que se quer, do que se anseia, do que se aspira,  do que se escreve,  da cultura e dos seus,  os que a consagram ou são  patrocinadores, a eles continua a dizer-se: NADA. E Continuamos e até somos todos uns ilustres desconhecidos. Só uns quantos "exilados" ou "emigrados naquele país",que afinal  é o meu e  que  amo, é que, de vez em quando, vão dando um fugaz ar da sua graça, fazendo um livreco, dizendo uma piada ou dando umas pinceladas ou uma pedrada no charco, mas sempre de fora para dentro. As editoras (um negócio ou uma negociata) estão lá sempre à mão. Por cá, mesmo elas não sendo  uma benesse celestial, nem isso temos, e isto, porque é negócio mesmo e o negócio quer calma e numeros..
Conclusão: para que esta narrativa, não se torne entediante vamos pôr ponto final dizendo: Somos e vamos continuar por muitos mais anos, ilustres desconhecidos.
Nem jornais, nem Televisões, nem comunicações social, tudo anda em sentido contrário aos ponteiros do relógio ou nem sequer há relógio ou se o há, perdeu os ponteiros...
Bem haja o  tal  de Relvas, que ainda antes de licenciatura, pôs a estação regional (a nossa) de TV, a rebobinar memórias. E ela,  a memória, é do melhor que   temos, mesmo que seja triste, como a nossa. E já agora,  esta de memória, é apenas  para quem  lê ou conhece história, o que já   se cifra em muito pouco hominídeo, que por aí vai ibernando...


terça-feira, 7 de maio de 2013

QUERO APLAUDIR

O homem que escreve, deve ter sempre em mente e bem  presente, a imparcialidade do seu juizo.
Criticar é preciso, mas elogiar também.
É por isso, que depois de deitar abaixo e  por diversas vezes, muitos dos projectos e das decisões ou iniciativas deste governo, não posso agora,  deixar de elogiar uma medida decretada recentemente.
Ao que parece, alguns medicamentos, desapareciam misteriosamente dos circuitos nacionais.
Medicamentos, em que a sua falta fazia perigar os portugueses, sobretudo os mais idosos.
E isto acontecia, porque alguns intervenientes na distribuição do medicamento, os exportavam a seu bel prazer, para países que lhes oferecem mais dinheiro. Dinheiro, sempre o dinheiro.
O governo, aliás, como lhe competia, e bem, proibiu essa situação. Enquanto o mercado nacional não estiver abastecido, não há  razoila para ninguém.
E isto  que aconteceu  é simplesmente de APLAUDIR. Já é tempo de ir pondo algumas   coisas (e pessoas), na linha. Isto de democracia à moda da joana, não pode ser...
Aplaudo esta decisão e faço votos para  que medidas como esta, vão acontecendo e que os prevaricadores, vão sendo chamados à pedra ou postos à sombra de fortma recatada...

quarta-feira, 1 de maio de 2013

REFLEXÃO SOBRE O DIA DO TRABALHADOR

Agostinho da Silva, humanista, filósofo e personalidade que muito admiro e respeito, defendia a tese, que pode bem ser considerada eclética, de que o homem não fora criado para trabalhar. Efectivamente, e com a devida vénia e licença, tomo a liberdade de acrescentar, que nenhum vivente conhecido, foi na verdade criado para trabalhar. E mesmo, sem querer rebater ou contestar tamanha máxima, antes pelo contrário, entendo que, mais do que nunca, o século que ora vivemos-, o XXI-, exorta, sem honrar, essa mesmo idéia. Ou seja, o trabalho, mesmo por vezes seguro e bem remunerado, passa, ao longo da vida, ao largo de muita boa gente. Mesmo no dia que lhe foi consagrado-, o 1º do mês de Maio-, que, sem querer rebobinar a sua penosa, mas aliciante história, é consagrado ao parlatório, político, quase sempre, e "helas!", ao descanso. Nesta angustiosa passagem de século e de testemunho, em que o desemprego é talvez uma, se não a maior, das grandes fatalidades a reescrever na história, pode faltar o emprego ou a remuneração, por culpa do próprio homem ou pela sua ignominiosa ganância, e embora contrariando Agostinho da Silva, entendo que o trabalho continua necessário, e mais-, vicejando por todo o lado. A teoria do velho amigo, que recordo com saudade, e que por lá já anda, que me dizia com alguma graça, quando lhe asseverava: "Diacho! Hoje trabalhei como um negro..." ao que ele a sorrir, sempre perguntava: com que enxada?

segunda-feira, 29 de abril de 2013

TENTAR SALVAR O QUE RESTA

Estamos a passar neste momento, por uma fase e uma crise sem precedentes. E sem querer dramatizar, entendo que duas ou trâs questões, devem ser levantadas e postas à consideração de todos: A primeira: é que a Troica, representando o FMI, o BCE e o seu irmão mais novo, conjuntamente com alguns governos de psíses europeus, o português incluído, enredaram-se numa teia e numa baía de mares tempestuosos e que, quer por inépcia, falta de cáculo ou de competência, não conseguem encontrar a saída. Se se corta no investimento e na despesa, gera-se o desemprego. Gerando-se o desemprego, diminue o consumo e logo a produção e a receita, gerando por sua vez mais desemprego. É um circulo e um circuito vicioso e ruinoso, sem fim à vista. O governo português faz o que lhe mandaram, e tenta fazer o que sabe, o que é pouco, dada a visão economicista que lhe é subjacente, e a única que conhece. E a conclusão. Está a instalar-se a confusão, corrobarando o velho ditado "de que em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão". A par de alguns "salvadores da Pátria", que vão surgindo por aqui e por ali, como Messias deja vue, de um PR que dá alguns conselhor partidários, mais ou menos simpáticos, urge fazer qualquer coisa mais. E essa qualquer coisa, uma vez que a agitação e a insatisfação é enorme e cada vez maior, essa "qualquer coisa" poderia ser um governo de consenso muito alargado, poder-se-á chamar de "salvação nacional" ou outra coisa qualquer, mas com gente que tivesse a noção de responsabilidade e sobretudo, não destruisse mais do que o que está a acontecer. Não será tarefa fácil, todos sabemos, mas penso que vale a pena tentar.

sábado, 27 de abril de 2013

A MENSAGEM DE ABRIL

Já lá vão 39 anos. Tinha eu trabalhado durante essa memorável noite, naquilo que era a Estação Telegráfica da Horta, uma "coisa" que desapareceu como tantas, até às 0800 horas e vinha de regresso a casa. Pelo caminho encontrei velho amigo, homem também de lides jornalisticas, de escritos e rebiscos, que me pôs ao corrernte da situação: "...ainda não se sabia lá muito bem, mas ocorrera qualquer coisa lá por fora". "Que vingasse", fora logo o nosso slogan e desejo. Haviam já ocorrido tantas outras tentativas em períodos anteriores, sem sucesso. Aquilo de salazarismo, era mesmo duro de roer ou de se lhe tirar o chapéu... "Vamos aguardar para ver..." E apartàmo-nos, cada qual para seu lado. À nossa maneira, éramos gente do contra. E ser do contra, era algo incómodo, até perigoso e mal entendido. Por vezes surgiam os contratempos os passarinhos, os bufos, os passarões, na paz silvana do pequeno burgo. Depois foi a alegria. Tínhamos conseguido a Liberdade, sim senhor! E a houve festança e um "vê-se-te-avias". E os partidos surgiram, cada qual exibindo na lapela a sua mais genuina ideologia ou a sui-generis. Encheu-se a boca da palavra Democracia - o poder do Povo. Falou-se em igualdade e em fraternidade. E houve até agitação nas ruas. E surgiram os sindicatos, uns melhores e mais activos apetrechados do que outros, reivindicando cada qual para seu lado. E houve outros e outras intentonas e pinochadas. E houve promoções e despromoções no MFA. E houve bons e maus da fita, de um e outro lado. E uns governaram-se mais do que outros. Com confusão e alguma desorientação pelo meio. Mas tínhámos conseguido a Democracia e a Liberdade e sobretudo acabado com aquela execranda guerra colonial que fez com que muita gente do meu tempo, ficasse semeada pelos ultramares e não mais voltasse. Mas como em tudo, o tempo foi amolecendo o ideário, que presidiu à revolução dos cravos e que era BOM, e que bem podia ser mais acadêmico do que político, e foi-se lentamente encaminhando para um 26, no esquecimento. Vieram novas gerações, que entraram para a política ou a maltrataram, e ao ideário do 25 de Abril, foi-se dizendo : Nada. Se calhar desconheciam-no, na intenção, no conteúdo ou na globalidade. Hoje (salva-se ou lamenta-se) o país está politizado, de cima para baixo. Não há instituição que se preze, de não ter uma pitada de política nas suas hostes. Tal como no futebol, a paixão virou normalidade. E entrámos de novo na desorientação e no desnorte. Desta vez, o desnorte é económico, com uma pitada de incompetência à mistura. A própria UE com o seu sonho, e o conceito de globalização, deram o empurrão, que se calhar, não era, nem é o aconselhável ou o desejável. Hoje, como alguém sabiamente disse, alguém que deu o salto, antes que a barca se afundasse, estamos de tanga. E o pior, é que ninguém sabe tirar a tanga, arregaçar a manga ou pôr o pé a fundo no acelerador) e dizer, basta ou vamos daqui ou por aqui. Sabem, sim senhor, e está mais que visto, é tirar o pão de quem o tem bem pouco, ou dar-lhe de pinça ou a conta-gotas, na expectativa (ou na certeza), de que até os sem abrigo, também vão sobrevivendo...

domingo, 21 de abril de 2013

TRABALHAR' PARA QUÊ?

Agostinho da Silva, defendia a tese, para muitos eclética, de que o homem não fora "criado para trabalhar". É uma teoria discutível e como outra qualquer, que tem o condão de ter muitos patrocinadores, eu próprio incluido, não fosse lá a "chatice" de ter de sobreviver, esta máxima vinda ao que parece, do nosso amigo Charles Darwin... Isto para dizer que, em minha opinião, e nas circunstâncias atuais, o que estará a acontecer, é uma espécie de Darwinismo ao contrário, misturado com uma pitada de "agostianismo", ou seja, uma espécie de evolução, não na continuidade de famigerada memória, nem uma luta pela sobrevivência "strugle for life", mas o ardil pela sobrevivência, ou seja, recorrendo ao trabalho minimo e ganhando o lucro o máximo, usando a artimanha do truque, da mentira, do subterfúgio, do poder a todo o preço e sobretudo da ganância, ao serviço do descanso e da mente preparada e evoluída nesse sentido. Dou um exemplo: em qualquer produto acabado, não é necessariamente quem dispendeu maior esforço, seja ele fisico ou intelectual, quem mais aufere. Muitas vezes, se não sempre, dá-se o contrário ou seja, são os intermediarios, os distribuidortes, os depositários, os representantees, os agentes, os editores, agentes de uma forma forma geral angariariadora de fundos/i>, toda ela uma espécie de súcia que faz pouco, e ganha muito, e que ao trabalho, aquele que é duro, disse pouco ou quase nada. Até naquilo que se chama "trabalho" intelectual, não é o criador, o autor, o n escrivente, ou escritor, que "perde" por vezes anos, a fazer uns rabiscos ou arquitectar qualquer coisa. É o vizinho do lado. São os outros...os marajás da finança... E vai daí, o nosso Presidente Aníbal, passeando pelas plagas longínquas colombianas, a encher a boca com essa gente que ganha pouco mais do que nada, e só é recordada em momenos de circunstância com algum cinismo. São do "melhor que temos", asseverou, referindo-se a eles, os ditos cujos escritores e autores... Ainda bem, porque por aqui, nos Açores, nem isso. Ninguém dá ou se importa com eles, numa região (sertá mesmo?) pouco cobiçada pelos investimentos e pelas coisas do dinheiro, já que o dinheiro faz parte dessa coisa ridícula para muitos, chamada cultura...mas tão badalada pelos políticos, quando interessa. Afinal a política e os políticos são mesmo assim: dizem por vezes, o que não pensam, ou fazem o que não querem ou nem sabem, se sabem...E não há forma de dar a volta. Ou haverá mesmo? E isto dito, mesmo que sejam lérias, há sempre gente para ouvir... E o pior: aplaudir...Por mim, prefiro sorrir...já que não tenho força para rir...à gargalhada...como tudo isto mertece.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Por mim só me apetece gritar: MERDE!

Este é o país que temos, se calhar não o que queriámos ou o que não queremos. Um país que alimenta e se alimenta da política e da politiquice. Do diz lá tu, e engana-me se puderes. Um país que vive mnais do blá-blá do que do trabalho útil e consciente. Cheio de cabeças pensantes, de licenciados, de mestrados, de canudos, de filósofos de autores e de escritores mil, de gente que pensa bem, mal ou nada; que pensa e diz muito ou não diz nada, onde milhões de dinheiros são dados pelas TV a troco de uva mijona, e por dá- cá- aquela- palha. Ficàmos ricos com essa coisa de UE. Compraram-se pó-pós e todo o terreno em vez de tractores. Arrajaram-se reformas, sem nada descontar para a segurança social ou trabalhando (??) muito pouco. Houve até gente que se reformou com oito anos de descanso. E veio a realidade e o reverso da medalha. A UE foi um logro? Ou boa jogada para alguns países? Ou um mau negócio para todos? Ou houve alguém que se safou? Aquilo de duas e três velocidades, era uma realidade ou não? Agora estamos de calças na mão ou melhor, a perder a tanga. E etapa seguinte. é fazer nudismo, juntamente com essa gente que anda pelos partidos, pelos governos, pelas empresas, pela comunicação, pelos futebóis, pela economia, pelos bancos, pelos ratings, por todo o lado e por tudo onde o homem se se veja ou reveja. É o non sense eo regabofe - A Conclusão: com tudo isto à solta, só me resta dizer "MERDE!" É em francês, mas bem podia ser em alemão. Mas é em português que tem maisforça e até soa melhor, embora sendo que o aroma por ser mais genuino, pode ser pior... Deus seja louvado, por tudo o que o homem sabe fazer...com tanta religiosidade, com tanta paixão, com tanta fé , tanta penúria, tanta fome, tanta injustiça, tanta falta de pudor, tanta falta de respeito, por si, pelos outros e por tudo o que o rodeia... Falando de novo em Conclusão: MERDE é um favor e é pouco...para exprimir o que sinto e mais de uns dez milhões, que só sabem ou podem, arreganhar a taxa...E os olhoscom tanta tolice... Bem hajam os que comcordarem comigo e, já agora, os que discordarem também...A democracia é assim, por isso andamos todos tão satisfeitos...porque somos democratas...

domingo, 24 de março de 2013

FRANCISCO - UM NOME A RETER E QUE PODE BEM SERVIR DE EXEMPLO

Não terá sido talvez por acaso, que o actual Papa escolheu como seu nome, o de Fancisco. Vários são os santos que usaram esse nome, e que ao longo de dois milénios a cristandade elegeu, mas de todos, um se destaca claramenmte, - Francisco de Assis. Há quem lhe chame o santo dos pobres, porque Assis, sendo um jovem filho de familia abastada, de tudo se despojou e tudo recusou, vivendo na mais completa pobreza, ajudando os que ainda tinham menos do que ele. Outros chamam-lhe o santo da Natureza, isto porque era através dela Natureza, e sobretudo da Criação e da Vida, que ele vislumbrava o seu próprio Deus. Mais do que nunca, Assis está a ser preciso. Numa altura am que a ganância arrasa e conspurca o homem; em que o ecosistema se dilue e ameaça entrar em colapso; em que a própria profecia do Apocalipsoe pode tornar-se verdade, feito pela mão do homem, repensar Assis, é o grande pensamento alternativo para o homem de hoje e para a própria salvação do planeta. Só com a escolha do nome, o Papa já deu uma grande lição ao mundo.

quarta-feira, 20 de março de 2013

ESPANTOSO - CONSEGUIR EMAGRECER UM PAÍS

Sem ilibar ou sequer desculpar os anteriores governos e se calhar, os que lhes irão seguir, este governo conseguiu uma "coisa" espantosa: emagrecer, não só o Estado como tanto desejava e apregoava, mas também toda a população de Portugal. É algo inédito desde o tempo do salazarismo, em alguns aspectos pior, como o conceito do próprio Estado. A idéia abstrusa e absurda, de que o Estado deve deixar ou substirtui-se em diversos sectores, ao arbítrio do grande capital e do privado, das multinacionais e das empresas, da troika e de outras bem-aventuranças, arruina todo universo económico e social, da sociedade. A própria Europa comunitária e os seus incompetentes políticos e economistas, está a entrar num terreno escorregadio e perigoso, impensável e se calhar sem retrocesso. Ao assaltar os depósitos dos cidadãos, deu uma machadada na confiança, que já era pouca, dos cidadãos e mais do que isso, lançou uma séria interrogação para o futuro e para a vida das pessooas. Tal como as agências de notação, que trabalharam à vontade sem qualquerr regulação, ao sabor da gula dos investidortes, muitos deles sem escrupulos, esta amostragem com o que se passa com o Chipre, está a transformar-se numa calamidade à escala mundial. Cumpre-nos a nós, cidadãos deste mundo, alertar e evitar que se continue por esse caminho, que além de desumano é vergonhoso..

segunda-feira, 18 de março de 2013

UMA FORMA NÃO SOFISTICADA,, MAS GROSSEIRA DE ROUBAR

O que está a acontecer no Chipre, alguém dirá que é uma forma sofisticada de resolver um problema econ ómico, impondo aos depósitos retidos nos bancos, um imposto, entre os 7 e os 10 por cento. Por mim não tenho qualquer dúvida em lhe atribuir outro nome: ou seja, uma forma frácil mas grosseira de roubar. Nesta conjuntura e neste iniciar de século e de milenio, já nada me espanta, mesmo o inacreditável, como é o caso. Arranjar um imposto de 10 por cento, para aquilo que em qualquer economia, gera juro e estimula a poupança? Isto é no mínimo roubar descaradamente, com o benaplácito dos reguladores, dos bancos, dos FMI, das TROIKAS, do Banco Central Europeu e até dos governos de alguns países que nós conhecemos. Estamos a resvalar para quê e para onde? Para o vale tudo? Alguém que se acautele, porque vamos assistir e uma nova guerra sangrenta, esta se calhar de extremínio...E não são os maias, os azetecas, os egipcios, os essênios, os assírios, os papéis o mar morto, ou as profecias do apocalipso, são os homens deste planeta, neste momento e neste iniciar de século e de milénio...

quarta-feira, 13 de março de 2013

LOGRO OU UMA APOSTA FALHADA?

Era um tal derramar benesses por todos os poros: as quotas leiteiras, o alcatrão das estradas, as ajudas à agricultura. Até o gasóleo, mesmo para quem não possuía qualquer tipo de máquina agricola, vinha de mão-beijada, isto a par das reformas chorudas e mil e uma panaceias batisadas com nomes pomposos como FEDER e quejandos. Por outro lado, surgia na ordem do dia o grito de Ipiranga: arrancar vinhas, oliveiras, e tudo o que interessasse ou constituisse empecilho ao arbitrio dos seus dignos proponentes, isto em nome de mais clientelas e talvez menos concorrências, a não ser que viessm da Ásia, da China ou do Magreb. E assim estamos: todos tesos. Ainda quem produz Mercedes, ou coisinhas assim baratas, nesta velha Europa de Hitlers e Mussolinis, safa-se. Os outros, como nós, que nem sequer bacalhau temos, embora sendo os maiores comedores, andamos de pernas para o ar. Isto para não dizer um vicentino, em que nós portugue3ses, somos tão bons... E eficientes...

CELIBATO E PEDOFILIA, DOIS GRANDES PROBLERMAS PARA O PAPA RESOLVER

Escolher um Papa, nunca foi tarefa fácil em dois mil anos de história de Igreja católica. Escolher um papa neste momento, é para além de dificil, uma tarefa melindrosa e complicada. E isto porque Roma e a cristandade, atravessam um período, se não negro, pelo menos doloroso, da sua história. Há que mudar alguma coisa, para que o cristianismo ganhe força e confiança e sobretudo respeito para que seja um garante de fé e até de esperança, das suas "hostes" e da sua missão. Não se exige que rolem cabeças, porque o que está feito (e muito mal feito) ESTÁ FEITO, nem prédicas decantadas rorejando desculpas mal entendidas ou esfarrapadas. E isto, porque a culpa maior, a grande culpa, posiciona-se no vértice da organização. Foi no Concílio de Elvira, por volta do ano 300, que o celibato obrigatório foi instituido. Vão mais de mil e setecentos anos, um período longo que deu para reflectir, se terá ou não sido uma medida acertada ou mesmo sensata, ou se foi minimamente eficaz e contranatura, admitindo a sociedade e a sua relação com o homem como ser pensante, embora biológicamente activo, no meio onde se insere ertelaciona, que é a Vida. Não faz muito TEMPO que cerca de cem mil ex-sacerdotes se reuniram, curiosamente no mesmo local, (Elvira, Espanha), para discutirem o problema, e digo problema, porque é um dos maiores problemas da igreja, neste iniciar de século e de milênio. Contrariar o que a própria natureza lega, além de um erro, pode eventualmente levar a eventuais formas de "aberraçãO", aí sim, altamente condenáveis. Este Papa vai ter de encarar esta situação e estes problemas de frente, apesar de haver outros mais. Os problemas irão continuar, porque o ser humano é imperdeito, mas certamente que o comportamento irá certamente melhorar, disso ninguém pode ter dúvida.